<br /><span style="color: #3d3d3d; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 11px">A última longa-metragem de Dorothy Arzner assenta numa história em linha com o seu tempo, os meandros da espionagem e contra-espionagem da II Guerra Mundial, os seus heróis e heroínas. Merle Oberon interpreta uma mulher odiada pelos seus concidadãos que, numa pequena comunidade norueguesa ocupada, nela veem uma colaboradora dos nazis sem descortinarem como arrisca a vida pela Resistência. O argumento adapta um romance de Elliott Arnold; o filme foi concluído por Charles Vidor (não creditado) quando Arzner adoeceu gravemente. “Há ecos curiosos, nos últimos momentos do filme, de um título muitíssimo mais conhecido, distribuído no mesmo ano – CASABLANCA. […] FIRST COMES COURAGE dá a volta às convenções de género dos filmes de guerra / de espionagem e, no curso desse processo, celebra a obra de uma mulher, não </span><em style="margin: 0px; padding: 0px; border: 0px; outline: 0px; color: #3d3d3d; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 11px">nos termos </em><span style="color: #3d3d3d; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 11px">do amor e do romance, nem como um </span><em style="margin: 0px; padding: 0px; border: 0px; outline: 0px; color: #3d3d3d; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 11px">substituto</em><span style="color: #3d3d3d; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 11px"> do amor e do romance, mas por aquilo que torna possível tudo o resto” (Judith Mayne). Texto: Cinemateca Portuguesa</span>