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Corpo Celeste
Título Original
Corpo Celeste
Realizado por
Elenco
Sinopse
Marta (Yle Vianello) é uma menina de 13 anos que, depois de quase toda uma vida a viver na Suíça, regressa à pequena cidade onde nasceu, na região da Calábria, Itália. Ali, na companhia da mãe e da irmã mais velha, vai ter de encontrar o seu lugar na comunidade e redescobrir-se como ser humano. Mas este caminho revelar-se-á árduo pois naquele lugar tudo gira à volta da religião, que parece ter uma carga excessivamente dramática e moralista.
Escrito e realizado por Alice Rohrwacher, um filme sobre as enormes transformações da puberdade através do olhar de uma adolescente. PÚBLICO
Escrito e realizado por Alice Rohrwacher, um filme sobre as enormes transformações da puberdade através do olhar de uma adolescente. PÚBLICO
Críticas dos leitores
Itália a caminho do resgate
MIGUEL COSTA
<p>Marta (a pequena - mas "grande" - actriz que é a mais valia deste filme), de 13 anos, retorna à sua Itália natal - Calábria -, após 10 anos passados na Suíça. Sem amigos, o seu mundo praticamente resume-se ao núcleo familiar, nomeadamente a mãe - a quem dedica um carinho sem limites, embora esta não disponha de tempo para lhe dar toda a atenção que seria desejável, dado trabalhar durante o período nocturno. Com a irmã mais velha tem uma relação algo conturbada, marcada pela mesquinhez e por implicâncias de natureza diversa.<br />A este desenraizamento territorial/cultural (já q a personagem se vê abruptamente "enfiada" numa comunidade rural, religiosa - e algo hipócrita - com a qual não se sente minimamente identificada, e em que é vista como uma estrangeira) acresce o facto de estar a entrar na puberdade - a fase das "descobertas" e das transformações emocionais e hormonais -, pelo que se encontra perdida, em busca de "si" e do seu lugar neste microcosmos, questionando todas as "verdades" que lhe são impostas - nomeadamente, as religiosas. <br /><br />Todavia, ao contrário do que seria expectável, não estamos em presença de um filme de cariz social, nem tão pouco "militante" (embora, nele sejam expostos, "em modo agridoce", os vícios de uma estrutura religiosa caduca e os problemas económicos de uma zona maioritariamente povoada por proletariado), uma vez que a realizadora está mais interessada em retratar ("quase apenas" com os silêncios e os olhares) o processo de crescimento e autodescoberta da jovem (motivo pelo qual poderá ser "acusada", por alguns, de falta de intensidade dramática e de desaproveitar as potencialidades de um verdadeiro "diamante em bruto" ... ou talvez não - Perspectivas há muitas!!!).</p>
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FABULOSO!!!
António Pais
<p>Na minha opinião, este é o melhor filme da selecção deste ano da festa de cinema italiano. Aconselho a todos, mas principalmente aos pais com filhos pré-adolescentes. É um retrato magnífico, com o qual me identifico. Fabuloso!</p>
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