A dupla de realizadores franceses Mathieu Delaport e Alexandre de Patellière presenteia-nos com mais uma das incontáveis versões cinéfilas do célebre clássico da literatura "O Conde de Monte Cristo" do seu imortal conterrâneo Alexandre Dumas. Um mix de drama histórico e thriller de aventuras, com uma abordagem novelesca, que nos mostra que "a vingança serve-se fria".

No centro da sua tragédia épica, que se desenvolve em Marselha no princípio do século XIX, encontramos Edmond Dantes (protagonizado pelo camaleónico Pierre Niney), um jovem capitão (descendente de uma família humilde) injustamente detido no dia do seu casamento, vitima de conspiração por parte de alguns elementos do seu circulo relacional próximo, e condenado a passar o resto da vida numa ilha-prisão.

Todavia, no cativeiro conhecerá um abade que o ajudará num plano de fuga que lhe restituirá a liberdade depois de 13 longos anos, bem como dar-lhe-á conhecimento do local onde se encontra um tesouro incalculável (que lhe permitirá criar uma nova persona - o misterioso Conde de Monte Cristo - e, consequentemente, delinear um esmerado plano de vingança contra o trio que lhe destruiu a vida).

Para além da narrativa poderosa (demasiado colada ao original), apresentada de modo convencional/cronológico, o filme seduz pela sumptuosidade e sofisticação do seu design de produção.

Muito bom filme e bom elenco!!!

Um bom filme. Não fica a dever nada ao cinema americano. Valeu cada minuto.

Fui ver o filme porque achei o argumento potencialmente interessante e porque sou fã da obra "O Conde de Monte Cristo". Gostei do filme, é um filme que se vê bem, tem uma boa história, uma realização competente e boas actuações de todos os actores. Estamos perante um bom filme. Numa escala de 0 a 20 valores, dou 15 valores a este filme.