//

Como Gerir o Amor

Votos do leitores
média de votos
Votos do leitores
média de votos
Comédia Romântica 94 min 2008 M/12 22/07/2010 EUA

Título Original

Management

Sinopse

Quando, durante uma deslocação de trabalho, Sue (Jennifer Aniston) se hospeda num pequeno motel e conhece Mike (Steve Zahn), não poderia imaginar no que a sua vida se iria transformar. Mike, romântico e idealista, apaixona-se por ela ao primeiro olhar, convencendo-se de que nasceram um para o outro. Assim, disposto a tudo para a conquistar, resolve segui-la até Maryland. Mas Sue, com a sua vida hiper-organizada, não parece estar disposta a quebrar as suas rotinas e embarcar numa relação que, segundo as suas próprias palavras, mais parece um "míssil desgovernado".

PÚBLICO

Críticas dos leitores

Outra Comédia Romântica

Fernando Costa

“Como Gerir o Amor” é mais uma comédia romântica com Jennifer Aniston que não traz nada de novo ao género, nem nada de particularmente bom. Não é um filme péssimo mas não é muito mais que isso. “Como Gerir o Amor” foi escrito e realizado por Stephen Belber e marca a sua estreia na realização. O argumento é simples e sem grandes rasgos de originalidade: temos a tão actual personagem masculina imatura (Mike, interpretado por Steve Zahn), sem grandes ambições, que trabalha no motel dos seus pais como gerente nocturno recebendo uma compensação financeira pouco atractiva e parece não estar preocupado com isso; depois temos Sue, interpretada por Jennifer Aniston, que se hospeda no motel onde Mike trabalha, desperta de imediato o interesse de Mike que se apaixona por ela e a partir daí é ver Mike a “perseguir” Sue e a fazer “quase” tudo para a conseguir. “Como Gerir o Amor” começa bem com um tom interessante transmitido na forma como os actores, Mike e Jennifer, interpretam o material que lhes é dado e com uma realização que os suporta. Mike é evidentemente desajeitado quando está ou pé de Sue, quer fisicamente quer em termos de discurso e incorpora o rapaz da “cidade” pequena com bons sentimentos mas acomodado, não particularmente subtil e inteligente e no fundo incrivelmente inocente. Sue é diferente, tem uma carreira e um trabalho relativamente bem remunerado e exibe uma fachada de profissionalismo e de rapariga dura (é interessante ver Aniston a interpretar este papel durante a primeira meia hora de filme). É claro que por debaixo da fachada está uma mulher que só quer é ser amada e que se debate com o facto de estar sozinha. O encontro inicial destes personagens e a sua interacção é agradável de ver criando momentos divertidos. Mas a determinada altura Steve Zahn acentua e exagera as características de Mike e destoa, deixando nós de nos divertir com elas. Mike passa então a roçar por vezes a caricatura – Belber tem tanta culpa disto quanto o actor (se não mais) porque é o responsável pela criação e concretização do material. O exagero de tom espalha-se também à narrativa do filme e o segmento de Aberdeen (que ocupa grande parte da segunda metade do filme) é desapontante em relação ao que se viu inicialmente porque simplesmente no tom em que nos é contado não funciona. Há ainda nesta segunda metade do filme Woody Harrelson a interpretar mais uma personagem masculina musculada e moderadamente “wacko” sem conseguir escapar ao seu próprio estereótipo (criado desde “Natural Born Killers” de Oliver Stone). É pena porque o actor já provou ser capaz de um trabalho bastante mais interessante e de boa qualidade (basta lembrar por exemplo de “O Mensageiro” ainda no inicio deste ano). Resumindo “Como Gerir o Amor” não ofende mas isso não chega para ser interessante. * (1/5)
Continuar a ler

Envie-nos a sua crítica

Preencha todos os dados

Submissão feita com sucesso!