Comer Orar Amar
Título Original
Sinopse
Aos 30 anos, Liz Gilbert (Julia Roberts) tem tudo o que poderia desejar: uma relação estável, independência monetária e uma carreira de sucesso. Mas, um dia, sem que nada o previsse, tudo se desmorona numa arrasadora crise conjugal que culmina num divórcio que a arrasta para uma profunda depressão. Decidida a não se deixar levar pela tristeza, Liz resolve fazer uma pausa de um ano e ingressar numa grande viagem. E é assim que, viajando até Itália, ela conhece o prazer da comida; na Índia compreende o poder da meditação e, finalmente, na Indonésia encontra o balanço perfeito e redescobre o amor. E serão esses 12 meses, cheios de novas tonalidades, culturas e pessoas, que irão transformar a sua vida para sempre.<br /> O filme, realizado por Ryan Murphy (das séries Nip/Tuck e Glee), é baseado no livro de Elizabeth Gilbert sobre a sua experiência pessoal que, para além de se ter tornado um êxito de vendas, se transformou numa espécie de roteiro de viagens para milhões de pessoas em todo o mundo. PÚBLICO
Realizado por
Elenco
Críticas Ípsilon
Críticas dos leitores
Não gostei
E.S.
Não gostei do filme do princípio ao fim. Não é uma comédia romântica nem um roteiro de viagens. É uma produção insípida, em todos os sentidos, apesar do bom elenco e das paisagens agradáveis. <br />Este filme é uma reprodução do livro, com algumas alterações talvez justificáveis, mas o drama interior da personagem principal, baseada na experiência verídica da Elizabeth Gilbert, não convence ninguém. A mim não convenceu nada! Nem os sorrisos falsos da Julia Roberts, uma das minhas atrizes preferidas. <br />Li o livro 6 anos depois de ter sido lançado porque não gosto muito de livros que fazem muito "alarido"... <br />O livro não é essa coisa toda que falaram na altura, embora tenha relatos e partes interessantes. A segunda parte, na Índia, é a melhor. Quando começamos a leitura, dá ideia que a narradora é uma espécie de Carrie Bradshaw do sexo e a cidade (como um anterior comentador referiu), foi isso que pensei quando comecei a ler o livro... <br />Não valia a pena terem produzido um filme sobre este livro.
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Comer Orar Amar
CMSA
É melhor esperar para ver na TV. De 0 a 10, avalio com nota de 6.
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Prazer, Encontrar, Saber
Batista
Um filme inspirado num livro que foi inspirado numa experiência de vida real que nos inspira a viver! É difícil amar! E é sem dúvida um facto. É difícil sentir Deus, quando não nos sentimos nós mesmos. É difícil ter prazer em comer. Enfim, eu gostei e recomendo o filme, para quem está à procura do que é a vida e o que é viver. Pode acontecer encontrar um curandeiro que te dirá que vais viajar muito até encontrar o que procuras...
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Busca interior de pacotilha
Fernando Costa
Uma ideia e um ponto de partida mais do que actual (a insatisfação do ser humano face a um vida aparentemente "normal" e "despreocupada") poderiam ter dado origem a um interessante filme (tanto mais interessante quanto é uma mulher que decide abandonar "a família" e todos os seus laços de afectividade) mas tudo é de tal modo superficialmente explorado e tão de pacotilha que não chega para fazer um filme que valha a pena ver. Ryan Murphy também não ajuda tornando o filme por vezes pavoroso e Roberts, que recentemente foi premiada com o Donostia em San Sebastian pela carreira, está longe do seu melhor nível. Usualmente costumo escrever opiniões mais longas mas depois de mais de 34 filmes numa semana não consigo, sobretudo porque “Comer, Orar e Amar” foi dos piores filmes que vi recentemente. 0,5/5
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Para saborear cada segundo...
AS
Por vezes há momentos na vida que nos marcam de forma tão profunda que mudam por completo toda a nossa existência... a ruptura dramática provocada por um divórcio, o colocar em causa tudo o que nos parecia até aí tão natural e evidente, e o ter que refazer uma vida por inteiro (e alcançar a tal paz interior...), é um tema sem dúvida de extrema actualidade e tão bem trabalhado neste filme. É claro que o comum mortal não tem oportunidade de largar por longos meses o trabalho e as outras obrigações todas e seguir viagem... mas também são esses momentos de sonho que nos leva a acompanhar o filme, saboreando cada segundo e reflectindo com a personagem como se estivéssemos concordando com tudo o que sente e diz... Gostei muito! E concordo plenamente que é muito bom assistir ao regresso desta actriz...
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Avinha-te, abifa-te e abafa-te
Raúl Reis
Eu sou preguiçoso. Costumo esperar pelo filme para não ter o “trabalho” de ler o livro. Na verdade não é preguiça, é falta de tempo. Não sou o género de pessoa que adormece com um livro na mão. Só adormeço quando o dia me esgota as energias e, por isso, tenho dificuldades em ler livros que são, tantas vezes, substituídos por filmes e mais filmes. Por esta razão, e outras, não li o famoso “Eat, Pray, Love” que em português se chama “Comer Orar Amar”. A obra escrita por Elisabeth Gilbert chega ao cinema com um currículo literário invejável: nos Estados Unidos, o livrinho esteve no “top” de vendas durante 150 semanas, ou seja, três anos. Todas as leitoras – ainda não consegui arranjar um homem que o tenha lido – me diziam que o livro dava um bom filme. Os resumos que me iam fazendo do enredo variavam entre “uma mulher desiludida que parte em viagem pelo mundo” e “a história de uma mulher em busca de um sentido para a vida”. Os críticos do New York Times diziam quando a obra foi publicada que “a prosa de Gilbert é alimentada por uma mistura de inteligência, humor e exuberância coloquial que se torna irresistível”. De forma um pouco mais objectiva, o romance autobiográfico de Elizabeth Gilbert segue os passos da autora através essencialmente três países, Itália, Índia e Indonésia. A razão para tal périplo é a fuga para a frente: Gilbert queria afastar-se de um casamento falhado. Os criadores do filme optaram por Julia Roberts para o papel principal, o que é um valor seguro: qualquer espectador deste mundo – seja homem ou mulher – gostaria de acompanhar Julia nesta viagem de um ano que na tela dura mais de duas horas. “Comer Orar Amar” leva os espectadores pela mão de uma narradora ao jeito de Carrie Bradshaw em “Sex & the City”. Ryan Murphy, o realizador e criador da série “Glee” tenta convencer o público que pode abandonar-se junto da protagonista nesta busca da sua identidade. A ideia parece boa mas cedo os espectadores descolam do marasmo de emoções e de sensações em que o realizador tenta embarcá-los. Quem estiver na sala à procura de terapia não vai encontrar grandes soluções mas talvez consiga obter o mesmo tipo de satisfação que provém quando se vêem emissões catárticas do tipo Oprah. A visão do mundo que transmite “Comer Orar Amar” é tão ingénua e simples que dói, fazendo lembrar os romances de cordel que ainda hoje vão enchendo as livrarias. Foi-me impossível simpatizar com a terrível mágoa da personagem principal, já que as amarguras que vive nem sequer parecem justificadas. E depois, há todos os momentos “new age” que supostamente lhe vão resolver todas as questões só porque esta gente é tão diferente, uma espécie de ET’s humanos com poderes de curandeiro só porque nos servem massas ou falam connosco. Apesar dos actores de que dispõe e dos magníficos espaços naturais, o realizador não consegue surpreender, limitando-se a alguns flashbacks, umas montagens paralelas e una abanões de câmara que enjoam mais do que encantam. E que nos resta então, senhoras e senhores? De todo o filme sobressai o sorriso iluminado de Julia Roberts, que salva o que resta de “Comer Orar Amar” porque, em alguns momentos, esquecemos que estamos a ver isto e julgamos visionar um dos bons momentos de cinema que a actriz protagonizou. Os outros actores arrastam-se pelo filme com podem, incluindo o excelente Javier Bardem que desta vez interpreta um brasileiro a viver em Bali (curiosamente, Joaquim de Almeida obtém os papéis de língua espanhola e Bardem os de língua portuguesas). Para responder a “Comer Orar Amar” já imaginei uma sequela destinada aos homens, com Denis Leary no papel principal. Podia ser a história de um americano que ia viajar pelo nordeste transmontano num Hummer, com três “top models” brasileiras e passavam a vida nos restaurantes a comer postas mirandesas com vinho tinto do Douro... O título podia ser “Avinha-te, abifa-te e abafa-te”.
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