Comandante

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Drama, Biografia 120 min 2023 M/14 13/06/2024 ITA

Título Original

Baseado num evento verídico ocorrido em Outubro de 1940, ao largo da Ilha da Madeira, em plena Segunda Grande Guerra, este filme conta a história do capitão Salvatore Todaro (1908-1942), o comandante do submarino “Cappellini” que, depois de ter afundado um navio belga que carregava armamento para os ingleses, tomou uma decisão inesperada que desafiava as leis da guerra mas honrava as do mar: resgatar os 26 marinheiros sobreviventes da embarcação inimiga e transportá-los até ao porto mais próximo, na Ilha de Santa Maria (Açores).

Mas, para que todos coubessem no submersível, foi forçado a navegar à superfície durante três dias. Isso tornou a sua própria embarcação visível para as forças inimigas, colocando em risco a sua vida e a dos seus companheiros.

Filme de abertura da 80.ª edição do Festival de Cinema de Veneza (em substituição do filme “Challengers”, de Luca Guadagnino), é realizado por Edoardo De Angelis. Com Pierfrancesco Favino como protagonista, “Comandante” conta ainda com Johan Heldenbergh, Massimiliano Rossi, Luca Chikovani, Silvia D'Amico e Johannes Wirix nos papéis secundários. PÚBLICO

Críticas Ípsilon

Comandante: afunda-se o barco, não se afunda o homem. E o filme?

Vasco Câmara

Este filme de Edoardo de Angelis abriu a edição 2023 do Festival de Veneza. Pierfranceso Favino interpreta uma personagem que existiu, um comandante do submarino Cappellini.

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Críticas dos leitores

2 estrelas

José Miguel Costa

O filme "Comandante", escrito e realizado pelo italiano Edoardo de Angelis, é um drama de guerra melancólico e claustrofóbico, cujo enredo se restringe ao exíguo e sombrio interior de um submarino "prenho" de jovens moribundos (pelo que somos quase exclusivamente "bombardeados" pela alternância entre grandes planos dos protagonistas e imagens panorâmicas de alto mar).

Ambientado em plena II Guerra Mundial, em águas internacionais do Oceano Atlântico, baseia-se na história verídica do (des)temido oficial da marinha italiana Salvatore Todaro (encarnado por Pierfrancesco Favino), um personagem algo louco/contraditório (mas respeitado pelos seus pares) que, após destruir um navio belga, acabou por resgatar da morte 26 tripulantes do mesmo, colocando, desse modo, em causa a segurança do próprio submarino (já que para abrir espaço a tais homens, viu-se obrigado a navegar à superfície durante três dias, tornando-se visível às forças inimigas) bem como a sua reputação militar.

Uma obra de ritmo sofrível e pobre ao nível do conteúdo narrativo (apesar de denotar uma - falhada - pretensão de solenidade epopeica na utilização do "verbo", com o objectivo enaltecer uma bacoca veia patriótica).

Destaque-se, todavia, a excelente direcção de fotografia (dominada pela tonalidade cinza), nomeadamente nas sequências nocturnas.

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