Colmeia
Título Original
Hive
Sinopse
<div>Agim, marido de Fahrije (Yllka Gashi), partiu para a guerra do Kosovo sem nunca mais dar notícias. Sem ninguém que os possa sustentar, a família enfrenta graves dificuldades financeiras. Para sobreviver, Fahrije decide vender mel e começar um negócio de produção de “ajvar”, uma espécie de massa de pimentão, em parceria com algumas das mulheres nas mesmas circunstâncias. Mas o seu espírito de iniciativa vai colidir com a mentalidade retrógrada e machista da comunidade onde vive. </div> <div>Dirigido e escrito pela kosovar Blerta Basholli, na sua estreia em realização, “Colmeia” baseia-se numa circunstância real e foi o primeiro filme da história do Festival de Cinema de Sundance (EUA) a vencer os três prémios principais: Grande Prémio do Júri, Prémio do Público e Prémio de Realização, da secção Cinema Mundial. PÚBLICO</div>
Realizado por
Elenco
Críticas Ípsilon
Críticas dos leitores
3 estrelas
José Miguel Costa
"Colmeia", realismo social made in Kosovo. <br />Neste filme, baseado numa história veridica, a realizadora Blerta Basholli, relata-nos o drama quotidiano vivenciado pelas viúvas do meio rural, no pós-guerra de 1999. <br />Numa sociedade patriarcal profundamente machista, em que até o simples acto de conduzir um carro ou trabalhar para outrém lhes está vedado (independentemente das suas carências económicas), existe uma mulher (Fahrije) que inicia uma solitária revolução silenciosa contra estas regras implicitamente impostas, que levará à sua ostracização por parte dos restantes aldeões. <br />A "galdéria" (como passou a ser apelidada), cujo marido desapareceu há vários anos, teve a ousadia de sob os olhares raivosos dos machos montar um micro-negócio de produção de calda de pimento para venda num supermecado da cidade. A loucura!!! <br /> <br />Esta (simpática) primeira longa-metragem de Blerta Basholli excitou o festival de Sundance (de onde saiu com os prémios do júri, público e realização), apesar de dramaticamente tépida e destituida de "rasgo" (a nível narrativo e estético). Possivelmente, pela autenticidade das suas (submissas) personagens feministas, bem como pela mensagem de "empoderamento" transmitida.
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