<div><br /></div><div><br /></div><p>Eu achei este filme muito interessante. Apesar de no início ser um pouco confuso, à medida que o filme decorre vamo-nos apercebendo do que está a acontecer na realidade e acabamos por perceber que tem uma história fantástica. Um momento que eu gostei bastante e que me marcou muito foi quando Farhad disparou contra o mexicano e a sua filha pequenina vem a correr e a bala bate na suposta “capa” que o pai lhe deu para a proteger, e também quando o detetive Graham vai ter coma sua mãe ao hospital, porque descobriram o corpo do seu irmão que tinha desaparecido e a mãe o culpa pela morte do irmão. </p><p>Este filme é muito bom pois não nos cansamos de o ver e tem uma historia que nos toca os sentimentos e também nos faz pensar muito em algumas coisas.</p>

<div><br /></div><div><br /></div><p>Eu achei este filme muito interessante. Apesar de no início ser um pouco confuso, à medida que o filme decorre vamo-nos apercebendo do que está a acontecer na realidade e acabamos por perceber que tem uma história fantástica. Um momento que eu gostei bastante e que me marcou muito foi quando Farhad disparou contra o mexicano e a sua filha pequenina vem a correr e a bala bate na suposta “capa” que o pai lhe deu para a proteger, e também quando o detetive Graham vai ter coma sua mãe ao hospital, porque descobriram o corpo do seu irmão que tinha desaparecido e a mãe o culpa pela morte do irmão. </p><p>Este filme é muito bom pois não nos cansamos de o ver e tem uma historia que nos toca os sentimentos e também nos faz pensar muito em algumas coisas.</p>

É um verdadeiro espectáculo assistir à troca de características entre as personagens, todos passam por metamorfoses, ninguém é bom nem mau, ninguém é imutável e tudo o que acontece no futuro é sempre em maior grau do que acontece no passado, como se a acção sofresse um crescente de intensidade. Quem é mau no fim é pior que quem é mau no início (e não são a mesma pessoa) e para o lado das características positivas acontece exactamente o mesmo. Só vendo e saboreando até ao fim...

O filme começa por nos apresentar personagens cheias de "clichés" que no decorrer da história vão caindo todos... um por um. Consegue pegar nos nossos próprios preconceitos (ah, a mulher rica é assim, o polícia é assim...) e dar-lhes a volta de uma forma inteligente, porque afinal de contas são pessoas, e não "bonecos". Quando olhamos para essas pessoas ficamos com uma impressão, mas o que acontece se colidirmos com elas...?

Fui ver este filme muito antes dele ter sido sequer nomeado para os Óscares a já na altura adorei-o. Repleto de uma carga emocional que atinge o espectador desde o princípio revelando o racismo e a xenofobia no quotidiano americano. Adoro filmes que despertam os sentimentos e este está repleto desses momentos. Um filme a ter em casa e a prova de que nem só os "blockbusters" ganham os Óscares. Pena que este filme tenha passado um pouco ao lado dos portugueses, culpa de quem é responsável por publicitar os filmes.

Falta muita selectividade aos críticos do Cinecartaz, que era uma referência na crítica nacional da sétima arte. Era mas pelos vistos está a deixar de o ser... Como é que se pode dar três estrelas a um filme destes e atribuir cinco ao "Padre Amaro"? Por ser nacional? Give me a break! E já agora que são pagos para isso, vejam se não passam a lado de filmes que vencem Óscares! Ainda esperamos a opinião de dois dos quatro críticos do Cinecartaz... Imperdoável e lamentável...

Foi sem dúvida um justo vencedor do óscar de melhor filme do ano. É um filme que nos faz reflectir sobre vários aspectos. Recomendo vivamente. Cinco estrelas.

Sim, sem dúvida este filme mereceu o Óscar. É um filme muito diferente de todos os outros a que estamos habituados. História muito forte, simples e complexa ao mesmo tempo, uma série de linhas que se cruzam. Filme muito inteligente, sobre um assunto actual que nos faz reflectir e pôr em causa tudo o que pensamos. Apesar de não ser propriamante o meu tipo de filme... As personagens também podiam ter sido um pouco mais exploradas. Tem um estilo por vezes de documentário. Ainda assim, um grande filme, muito bem conseguido. Vale a pena!

Este foi um dos filmes mais impressionantes do ano. Achei este filme deveras arrebatador! Um retrato magnífico da sociedade em que estamos inseridos (sociedade discriminatória, injusta,cruel, etc.), com interpretações soberbas. Mais uma prova que este realizador ainda vai dar muito que falar (depois do argumento do "Million Dollar Baby"). Eu não sou grande apreciador dos Óscares, porque grande parte das vezes o prémio não é atribuido ao melhor filme num todo. Mas penso que este será um dos Óscares mais bem atribuídos de sempre na categoria de melhor filme.

Francamente má esta primeira obra de Curtis, colado aos clichés, personagens com falta de profundidade, tudo soa a falso e superficial, a estrutura do filme também não permite veleidades narrativas. O único aspecto positivo, mas demasiadamente batido é o cruzamento de historiazinhas... É de facto íncrível como um filme destes ganha um Óscar, precisamente de melhor filme (seja lá o que isso for na esfera da qualidade. Surpresa para mim, na cena mais verdadeira e melhor conseguida, Sandra Bullock a confessar à empregada estrangeira (não, não era a Lúcia Moniz) que esta era a melhor amiga dela. De resto, não se compreende a nomeação de Matt Dillon, num registo monocromático, um filme de resto com pouca consistência ao nível das interpretações.<BR/><BR/>Basicamente um pastel com sérias tendências de vídeo-clip, e onde o racismo e a xenofobia são estereotipadas e nunca levadas a sério (não é o caldeirão de raças e culturas que certos críticos apelidaram). Típico filme para parecer bem nos prémios (Óscares), na indústria (Hollywood) e no currículo de alguns actores.