Catwoman

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Acção 104 min 2004 M/12 30/09/2004 EUA

Título Original

Catwoman

Sinopse

Patience Phillips (Halle Berry) é uma artista tímida que trabalha como designer gráfica na Hedare Beauty, uma gigantesca companhia de cosméticos, que investiga um revolucionário produto anti-envelhecimento. Mas quando Patience descobre inadvertidamente um segredo por trás desse creme inovador, é apanhada no meio de uma sórdida conspiração. E a partir daí, a sua vida muda para sempre: Patience transforma-se em Catwoman, uma mulher ágil e forte, dotada da intuição dos felinos. Mas a sua existência enquanto Catwoman compromete a relação de Patience com Tom Lone, um polícia que cada vez se sente mais atraído pela misteriosa felina que parece ser responsável por uma vaga de crimes que varre a cidade. PÚBLICO

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E o pior é que vem aí sequela

Romeu Tomás

A vida de um actor depois de um Òscar pode ser complicada. Halle Berry que o diga! Ainda mais quando a expectativa é tão alta como neste "Catwoman" e, no final, a desilusão é muito grande. Ainda se podia admitir que a belíssima actriz desse o corpo ao manifesto como Bond Girl e nos surpreendesse como uma das melhores ajudantes de Bond de toda a série de já longas aventuras do agente secreto. Agora, como gatinha assanhada, a magnífica ex-Miss America Negra não convence, mas a culpa não é única e exclusivamente dela. Porquê? Por várias razões: primeiro, pela pobreza do argumento, que repete uma série de clichés e situações já muito batidos em adaptações de estrelas dos quadradinhos. E se noutras adaptações essas marcas da banda desenhada ainda funcionavam, aqui nada resulta. <br/><br/>A personagem de Halle Berry (Patience) transforma-se de empregada insonsa e sensaborona a dominatrix de chicote e fato de cabedal num ápice. E o que mais surpreende é que, ao contrário de outros filmes, é Catwoman que transforma Patience e não o contrário. Patience passa a ser sempre Catwoman quando deveria ser o contrário a acontecer (vide Peter Parker/Spiderman). Segundo, o argumento está cheio de falhas e omissões. Por exemplo, não se entende muito bem por que razão é que os gatinhos escolhem Patience e não outra qualquer. Terceiro, a caracterização das personagens deixa muito a desejar: teria sido interessante conhecer a vida anterior de Patience. <br/><br/>Finalmente, os desempenhos de alguns actores deixam muito a desejar; Lambert Wilson faz uma cópia barata da sua alta performance do segundo "Matrix" e de Benjamin Bratt só me lembro de ter sido namorado de Júlia Roberts. No meio disto tudo só se salva a visão da ainda belíssima Sharon Stone, de quem nunca se espera uma grande veia dramática. Quanto à realização, o francês Pitof, que nos tinha surpreendido com o visualmente revolucionário "Vidocq", dá-nos uma plêiade exagerada de cores e tons garridos num filme que talvez pedisse uma atmosfera mais escura e intimista.<br/><br/>Em suma, uma grande e boçal desilusão tão saborosa quanto uma lata de Whiskas e o pior é que daqui a pouco tempo virá a sequela ...
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