Gostei. Não achei o desempenho dos actores fabuloso mas foi conseguido. A fotografia é muito boa (a paisagem ajuda) e o tema é tocante e comum a muita gente que, tal como eu, viu os filhos emigrarem.

Nunca mais somos os mesmos, nem os que vão, nem os que ficam. Os diálogos são bons, podiam ainda ser mais intensos mas revi me em muitas das conversas ( e silêncios).

Quando inicialmente vi o trailer, pensei que era um filme que gostaria de ir ver. Não estava enganada! É um filme sobre um Portugal nostálgico, mas real, com personagens que podiam fazer parte da nossa família, com questões pertinentes e com as quais nós conseguimos identificar.

Como filhos, sabemos a necessidade do sair, como pais percebemos a dor da partida e a necessidade de encontrar um foco. Como homens e mulheres que vão envelhecendo, sabemos que isso também custa. Se puderem ir ver, vão. Se forem jovens adultos vejam, se forem adultos mais maduros, vejam também.

Vão em família ou vão sozinhos. Se choram a ver o E.T., levem lenços. Serão necessários!

Um filme cativante e com uma narrativa muito atual e apelativa. Estou com muitas expectativas para ver.