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Carros

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Comédia, Animação 116 min 2006 M/4 29/06/2006 EUA

Título Original

Cars

Sinopse

Os criadores de "The Incredibles - Os Super-Heróis" e "À Procura de Nemo" regressam com a história de Lightning McQueen, um novo e bem sucedido carro de corridas que descobre que há vida para além da meta da chegada quando vai parar a uma pequena vila. Aí conhece a "sexy" Sally, uma porche de 2002, um Hudson Hornet de 51 e Mater, um velho reboque. Esses novos amigos fazem-no perceber que afinal os troféus e a fama não são as coisas mais importantes. <p/>PUBLICO.PT

Críticas Ípsilon

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Vasco Câmara

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Mário Jorge Torres

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On the road

Jorge Mourinha

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Os os carros de "Carros"

Luís Miguel Oliveira

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Críticas dos leitores

Muito engraçado

Sílvia

Muito giro e também as personagens são giras, engraçadas e criativas. Acho que quem fez o filme foi muito criativo a inventar a história. O filme é muito fixe.
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Para ver com atenção, mesmo até ao fim!

Francisco Zuzarte

No “cinema pipoca” que agora todos somos obrigados a ver ouvindo o mastigar do parceiro do lado e o sorver da Coca Cola, é bom que se ouçam os filhos a fazerem muitas perguntas aos pais durante uma sessão de um filme de desenhos animados. Embora possa parecer um contrasenso, já que significa que eles não o estão a perceber, podendo-se por isso levantar a questão se é um filme para maiores de 4 anos, "Carros" tem logo à partida essa vantagem. Estabelece uma ponte entre ambas as partes, tantas vezes falada e tão poucas vezes, quem sabe, posta em prática pela nossa corrida diária. E é mesmo disso que se trata. Na ânsia de ser o melhor, ou mais bem patrocinado, há um carro que tal como na vida tudo fará para ser o melhor, o mais visto e o mais bem pago.<BR/><BR/>Só que um desaire o faz parar numa cidade que, arrumada para canto pela pressa de se poupar alguns minutos numa viagem longa e rápida por uma autoestrada, faz com que haja um grupo de carros desactualizados(?) por terem passado de uma certa idade, esperando que um dia algo mude. Assim o nosso amigo lá vai aprendendo que nem tudo na vida é uma corrida, que há valores mais importantes que ser bem visto e patrocinado.<BR/><BR/>Blá, blá, blá, poderão pensar neste momento. Só que para os nossos filhos - para quem a competição começa desde a escola, com as roupas de marca ou não que usam, com as notas que um tira e outro não, com o individualismo com que parecem já nascer - ver que no fim um carro que se prapara para ganhar a corrida com que sempre sonhou, pára, pensa, volta para trás para ajudar outro a chegar ao fim da sua vida e da meta.<BR/><BR/>Pena que Schumacher, que dá a voz a um dos Ferrari, não o tenha feito uns anos antes; talvez Ayrton Sena estivesse vivo. Parabéns à Pixar pelo filme, pela sempre presente lembrança com que somos sempre brindados antes, neste caso O Homem Orquestra, e finalmente e mais uma vez parabéns à dobragem para português que está fabulosa. A propósito, vejam o filme mesmo, mesmo, mesmo... até ao fim.
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É muito cómico e divertido!

Susana

Gostei muito do filme. Vejam, é de rir e chorar por mais!
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Espectacular (ATENÇÃO: SPOILER)

Sofia Cid

Este filme é espéctacular, vale a pena vê-lo, é bastante divertido. Gostei das personagens, houve muitas partes cómicas, mas a personagem dos carros que mais adorei por ser cómico foi o Mate e adorei o que o Faísca fez no fim do filme: ajudou um amigo que tinha sido empurrado por um carro adversário em de vez de ganhar a corrida na Califórnia. Este filme também apresenta muita amizade.
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Ideal para os mais novos

Ama Filipa Palma dos Reis Pereira

Este filme é optimo para crianças, que vão sem dúvida passar um bom momento de pura diverssão ao vê-lo. O significado deste filme é o da importância da amizade... a fama e a riqueza não trazem felicidade, mas a amizade sim! É agradável para qualquer criança. As animações, piadas, história poderão envolver qualquer pessoa que ainda tenha uma criança dentro de si. É um bom filme dentro do seu género.
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(Rrrrrre)descobrir a América

António Cunha

O melhor filme de desenhos animados dos últimos tempos é uma ode belíssima à América. A América esquecida. O glorioso tempo das viagens de automóvel, por estradas sinuosas mas repletas de pormenores, onde o passeio levava o viajante a descobrir e a apreciar as localidades é o tema deste novo filme da Pixar. A famosa Route 66, Chicago–Los Angeles, é o “destino” de Lightning McQueen, nome que presta uma homenagem a Steve. John Lasseter retoma o comando e, desta vez, com o aparelho de produção excepcionalmente bem oleado, oferece–nos um dos filmes do ano, para todos os anos. Quem dera a Dreamworks ter um terço da inovação da Pixar. Vejam–se os tristes exemplos de filmes como “Shrek2” e “Madagascar”. Mas é assim… A criatividade (e a qualidade) é algo que se busca constantemente.<BR/><BR/>A Disney–Pixar a provar, mais uma vez, que é a melhor no seio da indústria americana de animação. Depois de “Finding Nemo”, um dos melhores filmes de animação de sempre, este novo “Cars” é de uma beleza e de uma riqueza de pormenor infindável – nunca um filme de animação tinha combinado tão bem a etiqueta de filme para crianças e adultos.<BR/><BR/>Contudo, na verdade, este é um filme de acção porque para uma obra desta estirpe seria completamente redutor considerá–lo unicamente de animação – já não existem limitações no cinema. Aventura, harmonia e ternura são os ingredientes. Prodigiosa é a sua execução. Imperdível! Nota: 4,5/5.
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Que barrete!

Joana Prado

Ir ver este filme foi um erro. A história estava terrivél, não tinha piada nenhuma... A comparar com o "Nemo" e com os "Icredibles", este filme não vale nada. Tenho dito.
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Muito bom, vejam-no!

Shrek

Confesso que não dava nada por ele, mas afinal valeu a pena. Revelou-se muito melhor do que eu esperava, simplesmente porque tal como muitos outros filmes para "miúdos", tem uma "moral da história" aplicável não só a "miúdos". Recomendo!
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Animação de qualidade

André

A prova de que os filmes de animação nao são somente para os mais pequenos... Este "Carros " é sem dúvida "una bella machina", a não perder!
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Andar devagar

Pedro Soares Lourenço - www.blogarcadia.blogspot.com

Quando tinha seis anos, no fim da década de setenta do século passado, fiz a minha primeira grande viagem. O meu pai tinha acabado de comprar (usado como novo...) um Volkwagen Carocha que tinha a curiosidade de ter a minha idade e de ser muito amarelo. Um amarelo nem torrado nem desmaiado. Vivo. Lindo. O “meu” Carocha era lento, soube mais tarde que tinha apenas 34 cavalos. E pesado, muito pesado. Mais tarde soube também ter quase tonelada e meia. Valores ridículos nos dias que correm. Ah! E gastava imenso, embora andasse tão pouco. Estava eu a dizer que foi nesse carro que fiz a minha primeira “grande” viagem. De Lisboa a Ponte da Barca, no coração do verde Minho. Mais de 400 quilómetros de curvas e contracurvas. Rectas, poucas.<BR/><BR/>Nunca mais esqueci esta viagem. Nunca mais esquecerei tal viagem. Saímos muito cedo. Apesar de ser verão o céu ainda era de um azul mais escuro que claro. Sol nem vê-lo pelo menos até Vila Franca de Xira. A auto-estrada acabou logo depois no Carregado. Depois pude ver num só dia, para alem do Tejo na Lezíria, o Castelo de Leiria, o Mondego em Coimbra, a Beira Litoral, o Douro no Porto, a Senhora do Sameiro de onde se vê Braga por um canudo e enfim, mais de 12 horas depois, a vila que era o nosso destino, banhada pelas cristalinas e frias aguas do Lima.<BR/><BR/>Foram muitas as viagens que fizemos com o Carocha, mas lembro-me ainda, de forma especial, de um dia, talvez um ou dois anos depois, em que ligámos a transmontana Torre de Moncorvo à mesma Ponte da Barca. Foi um dia inesquecível, sempre a rolar em velhas estradas que se limitavam a seguir os caprichos do Tua e do Douro. Eram viagens cansativas mas fascinantes. Um "traveling" sem fim onde num único dia podíamos contactar com gentes, pronuncias, modos cheiros e sons tão diferentes.<BR/><BR/>"Cars" é um filme sobre essas estradas abandonadas, esses caminhos não mais trilhados mas também sobre muitas outras “coisas do costume” nestas produções muito animadas. Sempre com aquela pitada de moral que se deseja num “desenho animado para todos”. Desta vez a lição é: a vida é uma coisa seria de mais para ser vivida a correr atrás de taças. "Slow down". "Cars" é ainda e sobretudo um momento. Duas horas de animação magnífica e prodigiosa (a cada filme de animação digital a duvida instala-se: até onde pode ir a maquina digital?) que cumpre no entretenimento, transborda no sentimento e cativa no argumento. E ainda bem que fora dos filmes os carros não falam…
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