Bucha - Memória ou Esquecimento
Título Original
Realizado por
Elenco
Sinopse
A invasão da Rússia começou com dezenas de ataques a cidades ucranianas antes do amanhecer do dia 24 de Fevereiro de 2022. As tropas invasoras avançaram rapidamente até controlar várias áreas da Ucrânia.
A cidade de Bucha foi capturada a 12 de Março e libertada pelas forças ucranianas a 31 do mesmo mês. Poucos dias depois da partida dos soldados russos, eram mostradas imagens das ruas de Bucha cobertas de mortos, muitos deles com as mãos atadas e sinais de tortura. De acordo com as primeiras estimativas, pelo menos 280 corpos foram encontrados, muitos deles de mulheres e crianças. Relatos de crueldade chocaram o mundo, assim como muitas histórias de coragem. Este filme foca-se em Konstantin Gudauskas, um refugiado cazaque que, durante esses dias de terror, arriscou a própria vida para salvar mais de 200 pessoas em risco.
Realizado, em 2023, por Stanislav Tiunov e escrito por Oleksandr Shchur, este drama estreou-se no Festival de Cinema de Varsóvia e foi projectado no Parlamento Europeu, em Bruxelas. Segundo os autores, todas as personagens ucranianas, assim como as histórias que relatam, são reais. PÚBLICO
Críticas dos leitores
Bucha - Memória ou esquecimento
Maria Alexandre
Filme forte que nos conta os assassinatos em massa e outras atrocidades que aconteceram em março de 2022, em Bucha, pelas tropas da federação russa. Filme muito bem conseguido, de enorme atualidade que nos conta o sofrimento e a resiliência do povo ucraniano.
Bucha - Memória ou Esquecimento
Carlos Ferreira
Não se foca propriamente na guerra, pois não vemos a reação das tropas ucranianas, que aconteceu. Relata os heróis anónimos que arriscaram a vida para salvar populações deixadas para trás. Heróis reais com medo e superação do mesmo, e em contraposição a brutalidade e boçalidade das tropas russas, as suas várias etnias, as mais pobres da federação russa, atiradas para a frente como carne para canhão.
Dever de memória
Francisco Gonçalves
Um filme bem conseguido, a nível técnico e cinematográfico. É uma homenagem oportuna e forte às vítimas da invasão russa, tanto mais importante numa altura em que se vão propagando as leituras relativistas, ou mesmo totalmente enviesadas e tendenciosas, quanto ao que está ainda a acontecer na Ucrânia.
Sendo, como é, um retrato de um tema ainda em carne viva, não podia deixar de assumir carácter ativista ou até propagandista. Mas é justo dizer que, tendo em conta a brutalidade sem nome do ocorrido em Bucha há tão pouco tempo, mantém uma notável contenção na narrativa e na revelação de pormenores gráficos.
Se o filme é forte não é por se deixar mergulhar nesse desejo de exibição do massacre, mas justamente por torná-lo o pano de fundo do drama das personagens centrais da trama.
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