Em 1778, Diogo (Diogo Infante), um cartógrafo que gosta de desenhar e acredita no mito do bom selvagem, parte para o Brasil para fazer um levantamento para a Coroa Portuguesa. Acompanhado por um grupo de soldados, Diogo chega à região de Médio-Paraguai e continua em direcção do Forte Coimbra. No caminho, um batedor descobre um grupo de mulheres índias tomando banho num rio. Os soldados, liderados pelo feroz Pedro, atacam as mulheres e num acto de selvajaria violam-nas e matam-nas. Também Diogo participa no ataque, mas no final arrepende-se e cai em si, poupando a vida a uma das índias que se tinha escondido na mata, de seu nome Ánote. O cartógrafo português vai então ser assolado por um conflito interior, pois deixou em Portugal a noiva portuguesa, mas não consegue conter a atracção culpada pela índia que quase matou. Ao longo da viagem, Pedrocontinua a avançar num crescendo de violência, como se buscasse um limite que o Novo Mundo não lhe dá, enquanto que Diogo procura um equilíbrio entre as duas culturas tão diferentes.

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