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Bolo de Neve

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Drama 112 min 2005 M/12 17/05/2007 EUA, GB

Título Original

Sinopse

Uma história sobre a confiança, o amor e a amizade, enquanto forças que podem mudar vidas e curar corações.
Alex Hughes decide dar boleia a uma jovem de 19 anos, Vivienne. Mas, durante a viagem, o carro é abalroado por um camião e Vivienne morre. Pela segunda vez na vida, Alex sofre com a morte de alguém que nunca conheceu. Perturbado, Alex procura a mãe de Vivienne para falar sobre o acidente. Mas Linda não é uma mãe qualquer: é autista e, apesar de ser auto-suficiente, não demonstra qualquer emoção perante a morte da filha, acabando contudo por afeiçoar-se a Alex. Será com a ajuda dela e com a de Maggie, a vizinha com quem acaba por se relacionar, que Alex dará início ao exorcismo dos demónios interiores.

PUBLICO.PT

Críticas Ípsilon

Bolo de Neve

Jorge Mourinha

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Críticas dos leitores

Compaixão e aprendizagem

RITA (http://cinerama.blogs.sapo.pt/)

SNOW CAKE<BR/>de Marc Evans<BR/><BR/><BR/>Alex (Alan Rickman) dá boleia a Vivienne (Emily Hampshire), uma faladora jovem de 19 anos. Uns quilómetros à frente, um acidente causa a morte de Vivienne, e, num sentimento de culpa, Alex decide procurar a mãe de Vivienne, Linda (Sigourney Weaver), para expiar o seu remorso. Linda sofre de uma forma bastante verbal de autismo e implora a Alex que fique até ao dia da recolha do lixo, tarefa que estava a cargo de Vivianne. Alex acaba por ajudar com a organização do funeral e, neste processo de luto por uma pessoa que mal conheceu, Alex vê-se forçado a enfrentar e superar os seus próprios demónios. <BR/><BR/>O argumento de Angela Pell é sensível mas sem sentimentalismos e a realização de Marc Evans não manipula as lágrimas do espectador nem usa a deficiência de Linda como estandarte. Apesar de emocionalmente desligada, ela é dotada de independência e individualidade, com uma visão única do mundo. E a relação que estabelece com Alex é marcada por uma estranha mistura de conflito e aceitação. Mas, ao mesmo tempo que Linda é vítima de preconceitos, não é ela própria isenta de os projectar em outros, como é o caso de Maggie (Carrie-Anne Moss), a vizinha de Linda com quem Alex se envolve amorosamente. <BR/><BR/>Infelizmente, Rickmann e Moss têm uma química no mínimo fraca. E o ritmo de “Snow Cake”, marcado inicialmente pela fervilhante energia de Vivienne, desaparece com ela. A partir daí o filme assume o compasso de um longo Inverno com pouco sol. Mas, apoiado em muito boas interpretações, em especial num Rickman extremamente cínico e expressivo, “Snow Cake” acaba por ter momentos profundamente mágicos e tocantes, como é o caso de um simples jogo de Scrabble, ou de uma placa de metal a rodar até parar, ou da dança que Maggie faz no funeral de Vivienne e que representa aquilo que sempre as uniu. <BR/><BR/>Apesar da temática soturna da morte e da forma de lidar com ela, “Snow Cake” carrega consigo o optimismo de acreditar na compaixão pelo outro, na sua diferença, e na capacidade de aprendizagem com esse outro, também na sua diferença. <BR/><BR/><BR/>5/10<BR/>
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