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Bobby

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Drama 120 min 2006 M/12 01/02/2007 EUA

Título Original

Bobby

Sinopse

Na noite de 4 para 5 de Junho de 1968, a América conheceu um dos seus momentos mais trágicos: o assassinato do senador Robert F. Kennedy, figura carismática do Partido Democrata e candidato à Casa Branca. Bobby tinha dado um novo alento à América e tinha conseguido juntar milhões de americanos à sua volta que aspiravam à paz e igualdade social. Ele era a esperança da renovação da Justiça. No Hotel Ambassador de Los Angeles, Bobby iria ser recebido enquanto aguardava os resultados do que se esperava que fosse a sua vitória nas quintas eleições primárias. Nessa noite, o destino de uma vintena de pessoas, que estão no hotel, será jogado. "Bobby" conta com um elenco de estrelas que interpretam essas 20 e poucas personagens ficcionadas que se cruzam com Bobby nessa noite: Laurence Fishburn, Sharon Stone, Elijah Wood, Anthony Hopkins, Helen Hunt e Heather Graham.

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Precisa-se de um kennedy

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Críticas dos leitores

Luminoso

APires

Sobre a crítica de Iago Videira:<BR/>Parece-me que a intenção do filme é muito mais a de homenagear Robert Kebbedy do que a de estabelecer uma analogia entre a guerra do Vietname e a guerra do Iraque. Quanto ao filme, gostei muito. Essencialmente porque é luminoso e vive dos seus rostos.
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Se ao menos fosse um documentário...

RITA (http://cinerama.blogs.sapo.pt/)

A acção de “Bobby” decorre no Hotel Ambassador, sede da campanha de Robert F. Kennedy, no dia em que ele foi assassinado - 6 de Junho de 1968. Em vez de centrar a narrativa em torno do político, o realizador Emilio Estevez escolheu 22 personagens que se movem no universo deste hotel, entre outros, o gerente do hotel (William H. Macy), a sua mulher (Sharon Stone) e a sua amante (Heather Graham), o antigo porteiro do hotel (Anthony Hopkins) e o seu companheiro de xadrez (Harry Belafonte), o coordenador da campanha de Kennedy (Joshua Jackson) e os voluntários (Shia LaBeouf e Brian Geraghty), uma jornalista checoslovaca tentando ter uma entrevista com o senador (Svetlana Metkina), os cozinheiros (Laurence Fishburne, Freddy Rodríguez e Jacob Vargas), a cantora Virginia Fallon (Demi Moore) e o seu marido (Emilio Estevez), e uma jovem (Lindsay Lohan) que está prestes a casar com um amigo (Elijah Wood) para evitar que ele vá para o Vietname. <BR/><BR/>A gestão de um elenco desta dimensão, falando em termos numéricos, é extremamente complicada e “Bobby” revela-se muito desequilibrado na atenção dedicada a cada um dos fios narrativos, intercaladas com imagens de arquivo do próprio Bobby Kennedy. Tendo a conta a dimensão deste elenco, em termos de talento, este filme traduz-se num profundo desperdício de capacidades, num argumento fraco e personagens superficiais. Muitas delas poderiam ser facilmente eliminadas sem perigos de maior. As participações mais marcantes acabam por ser a de Demi Moore como Virginia Fallon, equilibrando crueldade e vulnerabilidade, e Freddy Rodríguez (“Six Feet Under”) no papel de um cozinheiro mexicano. <BR/><BR/>Os diálogos de “Bobby” são fracos e é bastante triste ver um Laurence Fishburne numa pregação moralista. “Bobby” vale sobretudo pelo retrato do impacto da visão de um homem sobre pessoas que se revêem nos seus ideais. Emilio Estevez optou por limitar a presença de Kennedy às imagens de arquivo, em vez de uma interpretação per se. No entanto, não é feito qualquer esforço em integrar visualmente as imagens granuladas do passado com as filmadas por si, facto especialmente flagrante na parte final do filme, quando Kennedy chega ao hotel. <BR/><BR/>Mas é exactamente este final carregado de emoção que compensa tudo o resto. Logo após o resultado da vitória de Kennedy nas eleições primárias na Califórnia, o senador foi vítima de assassinato às mãos de Sirhan Sirhan. As caóticas e desesperadas imagens que se seguem ao atentado são acompanhadas por um poderoso discurso de Kennedy, como se a esperança das suas palavras se pudesse transpor para a América actual. Emilio Estevez tenta fazer do Hotel Ambassador um microcosmos da América, na sua diversidade cultural. Ainda que esta opção possa ser falaciosa, é reveladora da esperança que Bobby Keneddy lançou sobre um largo espectro da sociedade americana, marcada pelo racismo e pela desesperança de jovens e idosos. No final fica a sensação de que “Bobby” talvez tivesse sido mais eficaz como um simples documentário. A realidade é, neste caso, bem mais inspiradora que a ficção. 4/10
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...sit ubu, sit - good dog...

RC

Vejam o filme, e depois imaginem-no sem um elenco de estrelas.<BR/>De meter medo...<BR/>Serve sobretudo para demonstrar por que uma estrela é uma estrela: mesmo com um argumento sem salvação possível, cada uma delas - mulheres e homens - tem a gentileza de nos presentear com uma prestação ir-re-pre-en-sí-vel (com a Sharon Stone a mostrar, mais uma vez, que passou ao lado de uma grande carreira, e a Lindsay Lohan a parecer não querer seguir o mesmo caminho - torçamos).
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Um dia no hotel Ambassador

Nazaré

Na cozinha daquele hotel se juntaram os destinos de várias pessoas que foram testemunhas ou vítimas colaterais do assassínio de Robert Kennedy (Bobby). Intercalando as imagens da época e muitos, muitos discursos do então senador candidato a representante do Partido Democrático para as eleições presidenciais de 1968, é-nos dada uma galeria de actores muito conhecidos a fazerem os papéis de pessoas comuns que, por diferentíssimas razões, se encontravam ali. Ou não fossem colegas actores o realizador (Emílio Estevez) e um produtor executivo (Anthony Hopkins).<BR/><BR/>No entanto, o filme sabe a pouco em termos de dramatismo, quase é um documentário algo alongado e sensaborão. Mas merece a pena em três aspectos, na minha opinião: o interessantíssimo casal gerente-cabeleireira (Wlliam Macy e Sharon Stone), algumas cenas na cozinha a meio do dia (especialmente as tiradas de Lawrence Fishburne), e o discurso sobre a violência de Bobby que acompanha as imagens finais — ouvindo-o, não admira que o quisessem matar; como diz uma das personagens, depois de Bobby já não ficou ninguém. O pormenor da jornalista checoslovaca serve ainda para lembrar-nos como a esperança depositada em Bobby ia além do quintal norte-americano, coisa que é muito invulgar no cinema de Hollywood.
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Um país à beira de um ataque de nervos

P. B.

<BR/>Assim era em 1968, assim é hoje, quase 20 anos depois: os EUA precisam urgentemente de heróis.<BR/>Num país que cresceu, desde a sua fundação (há tão pouco tempo…), à custa de personagens heróicas, parece óbvio que os americanos de hoje ainda precisam dos tais seres com superpoderes, capazes de os convencer de que vivem na mais generosa e grandiosa nação do mundo. Não importa realmente se o tal "herói" tem poderes de espécie superior, a não ser um único: o da rectórica alentadora, capaz de arrastar consigo magotes de consciências ao som da algazarra de um desfile de campanha política. Assim era, e assim é. Em 1968, os EUA continuavam a enviar adolescentes de 19 anos para as fileiras do Vietname; hoje, trava-se a guerra, igualmente inconsistente, no Iraque. <BR/>Emilio Estevez sabe que a conjuntura política constrange os tais heróis. Sabe-o porque escolheu contar as últimas horas de um rei que o foi sem, no entanto, o ser (como Edward escreve nas paredes da cozinha do hotel Ambassador), colocando na berlinda a actual figura do panteão dos presidentes americanos, George Bush.<BR/>Com um elenco recheado de estrelas – apostámos que o ponto de partida do casting foi a escolha de actores democratas –, o enredo centra-se no último dia de campanha de Robert Kennedy à presidência. O cenário resume-se ao célebre hotel que já referimos, onde se passeiam Sharon Stone, Demi Moore (que juntamente com o marido, Ashton Kutcher, arrecadou uma das mais fracas personagens do filme), Harry Belafonte, Anthony Hopkins, Laurence Fishburne, Helen Hunt, Freddy Rodriguez, entre muitos outros. É neste espaço que todos se cruzam, vivem os seus dramas pessoais, preparam para festejar a desejada vitória de Bobby. Uns convencem-nos, como Stone e Rodriguez, outros, nem por isso. <BR/>Mas o filme resulta. Não porque é brilhante, mas porque tem movimento, cor, drama, humor… e timing. Bem à maneira americana e à imagem do tal herói que morreu antes de cumprir as promessas feitas em campanha.<BR/>O realizador (neste caso, Estevez integra também o elenco) seguiu a tendência de muitos colegas seus actores de experimentar o trabalho atrás das câmaras. Saiu-se bem, mostrou-se eficiente e coerente. E, no final, não resistiu, deu a palavra ao quase-presidente e ofereceu-nos alguns minutos de puro discurso democrático, humanista. Uma saída politicamente correcta que é fácil perdoar, pois, nos dias de hoje, não são só os americanos quem precisa de alento para continuar a acreditar. Também nós, neste cantinho europeu, estamos necessitados de acreditar em heróis, de esquecer o défice e a polivalência laboral mal remunerada. E enquanto não vemos acções, vamo-nos agarrando às palavras.<BR/>Em tempos de crise, Bobby vale os suados 5 euros do bilhete.<BR/>
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Manipulação inteligente de um cobarde

Iago Videira

Desde o começo da guerra do Iraque, os Estados Unidos têm estado divididos em duas facções: os patriotas que compreendem a necessidade de conter o fanatismo muçulmano através de uma acção bélica directa, ou os idiotas, comunistas ou pacifistas que acham que a guerra é má seja qual for o contexto, e que num gesto de cobardia conseguem afirmar ser errado matar muçulmanos, e que até os conseguem apelidar de "inocentes". Infelizmente o realizador deste filme encontra-se nesta segunda facção, e é uma pena que tanto potencial e qualidade de realização sejam gastos na defesa de um ideal traidor. Pois o filme não é mais do que isto, visto que é a tentativa de analogia entre a guerra do Iraque e a guerra do Vietname, duas coisas muito diferentes. <BR/>É de facto visível que o filme é de qualidade, mas passei o tempo todo cheio de raiva e nojo por ver a obra de um realizador comunista a defender ideias anti-guerra perversas e cobardes.
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Três Estrelas

Paulo Borges

Este não é um filme documental sobre Bobby Kennedy e apesar de basear-se em factos reais deve ser é catalogado de ficção. Estando desenganados os que ao lerem o título, o filme trata como se pode ver na sinopse de histórias paralelas às primárias para o controlo do partido Democrata de personagens que irão estar presentes e acompanharam directamente um dos grandes incidentes do Século XX.<BR/>O filme no seu decorrer é em geral uma “seca” não podendo considerar “uma Grande seca” porque contém efectivamente personagens hilariantes, um grande elenco (mas grande mesmo com Stone, Moore, Rodriguez, Fishburne, Hopkins, H. Macy, Estevez, Martin Sheen entre outros) e uma excelente montagem que quase fazem esquecer o relógio, mas o facto é que o filme vale pelo seu Grande Final onde grita pela paz e justiça na América e que faz valer o tempo despendido no acompanhar dessas personagens deixando o lamento de saber a pouco.<BR/>
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