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Toda a Beleza e a Carnificina

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Documentário 122 min 2022 M/14 30/03/2023 EUA

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Sinopse

A realizadora Laura Poitras segue Nan Goldin desde 2019, quando a artista decidiu expor a multimilionária família Sackler, fundadora de empresas farmacêuticas como a Purdue Pharma e, como tal, responsável pela crise de opióides que viciou e matou milhares de consumidores.

Inspirando-se no activismo guerrilheiro de grupos como o Act Up, o grupo P.A.I.N., que Nan fundou, vem tentando sabotar a actividade filantrópica dos Sackler junto de instituições como o MoMA ou o Guggenheim.

Leão de Ouro no Festival de Cinema de Veneza e nomeado para o Óscar de melhor documentário, Toda a Beleza e a Carnificina começa numa dessas acções – os métodos do Act Up, o corpo como manifesto –, mas vai encontrar o seu coração em outros espaços: na arte, nas suas confissões, algumas delas, Nan assegura, nunca a artista as tinha contado (por exemplo, o seu período de prostituição), o suicídio da irmã Barbara depois de ter sido “despachada” pelos pais para instituições de saúde mental, o que fez Nan silenciar-se durante anos até só começar a falar quando tirou as suas primeiras fotografias, e ainda os seus modelos, David, Cookie, a Nova Iorque dos anos 1980, com o Tin Pan Alley, ou bar de lésbicas onde conheceria um cowboy, Brian, que lhe daria uma sova que por pouco não lhe arrancou um olho da órbita. Vasco Câmara, PÚBLICO

Críticas Ípsilon

As memórias e os corpos de Nan Goldin

Luís Miguel Oliveira

O encontro entre Laura Poitras e Nan Goldin resulta num filme à beira da esquizofrenia.

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Críticas dos leitores

Documentário ousado e fiel

Nazaré

A palavra fidelidade, com todos os seus diversos sentidos, é inteiramente abarcada por esta fita, que engendra uma sinergia ímpar entre o biopic de Nan Goldin e a reportagem sobre a P.A.I.N. de Nan Goldin. A protagonista, que sobreviveu ao mundo excessivo dos artistas da Village (Nova Iorque) nos anos 70 e 80, é uma mulher de muitas outras improbabilidades: emergiu como artista aclamada, pela sua originalidade e substância, fotografando as personagens desse mesmo mundo; afundou-se em diversas dependências químicas e físicas, e regressou de todas elas; e, para além doutras coisas que ficam bem explicadas ao longo desta fita, conseguiu mobilizar uma campanha que deitou abaixo os fabricantes e beneficiários (nos States) dum medicamento baseado na oxicodona ao qual em 2022, segundo se lê no final, se atribuíam 12 mortes por hora.

Fidelidade da realizadora, fidelidade da fotógrafa, pacto de confiança entre quem se expõe e quem expõe, é um compromisso com a verdade o que nos traz esta jornada honesta, sadia, reveladora, comovente. Nan Goldin, que a certa altura nos diz como é difícil fazer arte do real, é uma mulher notável, e merecia um filme assim.

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4 Estrelas

Tomás C.

Muito Bom. Amor, Ódio, Ternura, Violência, Poesia, Dor...documentário magnífico, duro e belo.

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Mau de mais

António S.

Criminosos a perseguir criminosos, tudo reles, num filme completamente desinteressante.

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