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Básico
Título Original
Basic
Realizado por
Elenco
Sinopse
Depois de "Pulp Fiction", John Travolta e Samuel L. Jackson voltam a estar juntos no grande ecrã, desta vez em "Basic", de John McTiernan ("Assalto ao Arranha Céus", "Caça ao Outubro Vermelho"). Um comando de elite composto por seis soldados sai em missão de treino de uma base militar, mas apenas dois homens regressam. Os outros supostamente estão mortos. Um agente federal do Departamento Anti-Droga que começa a investigar o caso vai entrar em conflito directo com a investigadora do Gabinete Oficial do Exército (Connie Nielsen). Mas à medida que o puzzle se resolve (ou se complica), ambos descobrem que nada é o que parece... <p/>PUBLICO.PT
Críticas Ípsilon
Críticas dos leitores
John Mctiernan, O Manipulador
Luís Mendonça
"Basic" habilita-se a ganhar o prémio de "thriller" com mais reviravoltas de sempre - o argumento é complexo e McTiernan orgulha-se disso. Em "Basic", o espectador é bombardeado por um número record de "twists" para ser, no final do filme, conduzido a uma das mais engenhosas armadilhas de McT. Afinal, não passava tudo de uma fraude e aquilo que parecia um "filme-mistério" não era mais do que um sensual jogo de sedução entre Travolta e Nielsen. Faz lembrar "O Caso Thomas Crown", mas sem o requinte e a magia deste. "Basic" é um filme imperfeito: tem um argumento confuso que, por vezes, torna-se ofensivo. Mas McT teve o mérito de, com os seus movimentos de câmara e uma montagem frenética, criar um objecto invulgar no panorama de Hollywood. Mais: ele ignorou o turbilhão de confusões da narrativa e fixou-se numa história de sedução e "amor". Ele brinca literalmente connosco, basta concentrarmo-nos no título para nos apercebermos que, afinal de contas, nós também fazíamos parte da trama e que fomos defraudados. Quem ainda estava à espera de ver o tão esperado reencontro de Travolta com Samuel L. Jackson mais enganado foi, já que eles só se cruzam numa única cena em todo o filme. Durante as horas de puro ilusionismo «McTierniano», ainda há o outro factor habitual nos seus filmes: o puro entretenimento. Neste campo, muito abaixo de "Die Hard" ou "Last Action Hero", mas com um ambiente muito próprio que, de certo modo, cativa. O cenário alterna entre uma sala de interrogatórios e a selva do canal do Panamá, o ambiente é sempre de tensão: há acção do início ao fim, fazendo lembrar a velocidade alucinante do excelente "Die Hard- With a Vengeance". Num exercício militar na selva, alguns Rangers desaparecem misteriosamente; os dois sobreviventes vão ser submetidos a um interrogatório rigoroso conduzido por um antigo oficial (Travolta), fora de serviço devido a suspeitas de estar envolvido numa rede de tráfico de droga. A partir daqui, são voltas e mais voltas... Para tudo acabar num final surpreendente. Os actores são excelentes: Travolta volta à grande forma de outros dias; Samuel L. Jackson não mudou, ou melhor, continua um grande actor, e Connie Nielsen é a grande surpresa do filme. Um elenco fabuloso num filme menos genial de McT, mas que promete baralhar as ideias de quem o veja.
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Chachada
v.guerra
Tanto barulho, tanto plano cortado, para uma história desarticulada e sem interesse só para satisfazer os "travoltistas".
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