error on HTML5 media element
This content is currently unavailable
Bad Genius - Os Génios da Cábula
Título Original
Realizado por
Elenco
Sinopse
Em 2017, Nattawut Poonpiriya assinou, na Tailândia, um "thriller" sobre um esquema de copianço em exames que ganha contornos megalómanos, centrado numa aluna excepcional. Foi o filme tailandês mais bem sucedido de sempre em termos internacionais. Agora, esse filme ganha um “remake” americano, assinado por J.C. Lee, que fez currículo na televisão, em séries como "Looking", "How to Get Away With Murder" ou The Morning Show, e co-escreveu o filme de 2019 "Luce", de Julius Onah baseado na sua própria peça de teatro.
Onah é o co-argumentista de Lee neste filme, que, como o original, gira à volta de um grupo de finalistas de liceu que decidem juntar-se para lutar contra o sistema de entrada na faculdade, que crêem ser corrupto. Com Taylor Hickson, Jabari Banks, Sarah-Jane Redmond, Callina Liang, Benedict Wong e Tina Grant. PÚBLICO
Críticas dos leitores
Make no mistake: é um filme político
Nazaré
Sim, político. Não da política tipo "House of Cards" ou das revoltas sociais tipo coletes amarelos. Mas sim da injustiça numa sociedade que proclama a igualdade de oportunidades e a meritocracia, ao mesmo tempo que lhes coloca barreiras quase intransponíveis, todas a depender de dinheiro, muito dinheiro, e por isso favorecendo os privilégios de quem o tem. Qual igualdade, qual mérito...
Como é remake dum filme tailandês muito bem-sucedido ("Chalard games goeng") já tem muita coisa trabalhada de antemão, e apesar de resvalar às vezes para o género "high school drama" na sua versão "Ocean’s Eleven for teens", salva-se soberbamente pelo reforço da questão política, e para isso transportá-lo para os Estados Unidos e centrá-lo em imigrantes dá-lhe uma dimensão que o original não tinha.
Como cereja em cima do bolo, pergunte-se porque é que a escola dos pobres é que fica com as culpas pelo assalto ao S.A.T.. Dica: uma questão de cor. Gostei i-m-e-n-s-o dos dois principais actores, Callina Liang (que faz o papel da menina-prodígio que se deixa ir na onda dos meninos ricos) e Jabari Banks (o também brilhante aluno a quem os blacks de Seattle chamam Kunta Kinte). Expressivos, maduros, versáteis, 100% convincentes. Só para os ver actuar já merece a pena ver esta fita, mas não é só isso o que se vai encontrar de bom.
Envie-nos a sua crítica
Submissão feita com sucesso!