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As Serviçais

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Drama 146 min 2011 M/12 06/10/2011 Índia, EUA

Título Original

Sinopse

<p>Mississípi, EUA, década de 60. Acabada de terminar a faculdade, Skeeter (Emma Stone) decide ir contra as convenções e seguir o sonho em se tornar escritora. Quando, de regresso à sua cidade, se apercebe da súbita ausência de Constantine (Cicely Tyson), a governanta negra que a criou, pede ajuda a Aibileen (Viola Davis) e a Minny (Octavia Spencer), ambas governantas e amigas de Constantine. É desta maneira que, quase por acaso, nasce entre as três uma cumplicidade que resultará num projecto absolutamente inédito e que irá abalar, para sempre, aquela sociedade minada de preconceitos: um livro onde são contadas, na primeira pessoa, as histórias de mulheres que, apesar de criarem as crianças das famílias brancas como se fossem suas, são ostracizadas devido à cor da sua pele.<br /> Com argumento e realização de Tate Taylor, um drama sobre o preconceito, a amizade e a necessidade de mudança baseado no best-seller de sucesso mundial escrito, em 2009, por Kathryn Stockett​. PÚBLICO</p>

Críticas Ípsilon

As Serviçais

Luís Miguel Oliveira

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Críticas dos leitores

Muito bom!

Bernardo

<p>Por acaso não li a crítica dos críticos, só a dos leitores (felizmente, segundo consta!)! Muito bom filme, prende-nos realmente á cadeira! É de aproveitar, ainda está em exibição às 18h45 numa sala em Lisboa.</p>
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Lindo!

David

<p>Tenho pena dos críticos. Pessoas que não se sabem deixar emocionar por um filme e fazem os seus comentários apenas na base do intelecto e em conceitos estranhos para o comum dos mortais. Filme cativante do inicio ao fim, com grandes interpretações! Não é o filme da minha vida, mas fez-me passar 2 horas muito felizes!</p>
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Horrível!

Zé Manel

Após ler algumas críticas dos leitores convenci-me que realmente os críticos falham muitas vezes e portanto faria todo o sentido dar uma oportunidade ao filme. Que grande asneira. Desta vez, para mim, o voto dos críticos acertou em cheio. Horrível.
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Tudo é perfeito neste filme

Nazaré

<p>Esta história duma denúncia da arbitrariedade com que os brancos sulistas ainda tratavam os serviçais negros (neste caso as serviçais, ou seja o que nos habituámos por cá a chamar de "criadas"), praticamente um século depois de terminada a guerra da Secessão, é sobretudo um pretexto: o de mostrar a tirania dos privilegiados, que para se manterem como tal vivem em guerra permanente (o "agachanço" é uma cena deliciosa!) de opressão. Há porém alguns que "não se alistam", e há os que cresceram fora desse meio - uns e outros acabam por ser a esperança para os destituídos. O que no fundo nos é dito é: mudem-se as personagens, os meios sociais, as épocas, e apesar de tudo a situação é sempre e exactamente esta. Vejam-se os privilegiados de hoje.<br /><br />Só que este pretexto é extraordinariamente gritante: hoje já "custa" justificar-se a opressão a que assistimos - as tintas fortes do esclavagismo "actualizado", na capital do estado mais retrógrado dos States, são difíceis de suportar. Mas não deixa de fazer-se alusão a outros privilégios, como o de Nova Iorque em relação à "província", isto é da editora em relação à segunda protagonista (Emma Stone), que sendo da classe privilegiada em Jackson é explorada por quem não compreende o que ela tem de enfrentar, e nem quer saber disso. É sempre ingrato ser-se charneira, de resto...<br /><br />A primeira protagonista é a mulher "órfã de filho" que, sem grandes motivos para viver, é a primeira a "falar". É mais um desempenho supremo da excepcional Viola Davis, nela se concentrando todas as emoções, toda a determinação, todo um frágil equilíbrio que lhe permite continuar a viver. Neste argumento multifacetado e de muitas personagens, a confrontação final repõe a ênfase nesta personagem que, de serviçal, passou a escritora.<br />Haverá coragem de atribuir o Óscar de melhor actriz a Viola Davis, logo neste filme?<br />Fotografia, realização, montagem, actores e actrizes, tudo é perfeito nesta fita, mas acima de tudo é a história e aquilo que nela temos de saber ver o que a torna magnífica.</p>
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Lindo!

Zé Caneco

Este filme é lindo, grande guarda-roupa! Mais uma avaliação incompreensível! Para os críticos tudo é negativo e desinteressante! Este filme é a excelência! Não concordo com os críticos, mas estou inteiramente, de acordo, com a publicidade! Quando é que o Cinecartaz corre com estes críticos e os substitui, por megafones do marketing?<br /><br />Uma estrela para um filme com este Guarda-Roupa, inacreditável!
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Crítica triste e decadente

Diogo Fialho

<p>É impressionante como a votação média dos leitores tenha sido próxima da excelência, contrariando o Sr. Luís Oliveira que, uma vez mais atribuiu uma avaliação incompreensível a este filme.<br />Na realidade o que me faz confusão é o facto do Cinecartaz, site respeitável no que respeita a conteúdos cinematográficos, manter críticos cuja opinião é constantemente negativa e desinteressante. Será que algum dos 88 leitores que votaram tiveram algum interesse em ler a crítica publicada?? Julgo que não.<br />Se o cinema ainda tem alguma assistência, não se deve com certeza a pessoas como este indivíduo.<br /><br />Para todos os interessados, e apesar do filme estar prestes a sair das salas, aconselho vivamente que reservem um serão da vossa semana para se deixarem entusiasmar e comover com esta grande história. Grandes protagonistas, Guarda-Roupa e Realização!!</p>
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Grande filme!

Carlos Campos

<p>Um filme excelente e genuíno sobre o melhor e o pior da natureza humana, com grande desempenho das actrizes. Não compreendo a crítica injusta e despropositada do único crítico oficial que até agora se expressou. Quanto aos outros, porque esperam? É por estas situações que considero essas críticas "profissionais" de valor zero.</p>
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Excelente!

Maria Sousa

Há muito tempo que não via um filme tão BOM. É impossível ficar indiferente a este filme - ou se ama ou se odeia. De realçar o grande desempenho das actrizes nos papeis de Aibileen e Minny. Só não compreendi porque o público na sessão que fui ver era, maioritariamente, mulheres... Um filme a não perder, por homens e mulheres!
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Bom Filme!

Cláudio Anaia

<p>Se quer ver um bom filme com uma história apaixonante, cativante e que o vai deixar "agarrado" á cadeira, "As Serviçais" é a escolha acertada.<br /><br />Este bom trabalho, relata a história Aibileen Clark, uma mulher negra de meia-idade que passou toda a sua vida a cuidar dos filhos brancos dos seus patrões. Minny Jackson é outra criada cuja franqueza a levou a ser despedida várias vezes. Eugenia, "Skeeter" é uma jovem branca de regresso a casa após a graduação universitária, que se envolverá, juntamente com as serviçais, num projecto secreto que quebrará todas as regras sociais, e as levará a correr alguns riscos.<br />Este é um filme que vale a pena ver e é sem dúvida um forte candidato ao melhor filme dos Óscares 2011.</p>
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A (h)umanidade de sempre

André Lamas Leite

<p>Ninguém pode ficar indiferente ao filme "The Help" ("As Serviçais", na tradução portuguesa). É um raio de um filme que incomoda, perturba, questiona-nos sobre que porcaria somos nós, os ditos "animais racionais". Apetece saltar do lugar e bater em quase toda a gente que está projectada na tela. Simplesmente isso não adiantaria nada, tal como a luta contra o racismo, a xenofobia e todas as formas de discriminação da diferença não são eficazmente combatidas, pelo menos em geral, pela força dos braços.<br /><br />Um Mississipi que é apenas um exemplo de uma boa parte da América da década de 60 do passado século em que o segregacionismo era um regime legalmente instituído e em que a criadagem ainda estava a transitar do estatuto jurídico de "escravo" para o de "pessoa". Um conjunto de mulheres fúteis e desequilibradas que afirmam uma suposta força ao aviltar os mais fracos. Sempre foi assim a relação ente os Homens. De poder, de mando. Todavia - e isto são boas notícias -, um olhar objectivo pela História prova-nos que as condições melhoraram substancialmente: o Homem humanizou-se mais. Não que isto signifique que ele se tornou totalmente humano, pois aí deixaria de ser... Homem.<br /><br />Os EUA são um grande país. Mas em muitos aspectos da sua História, constituem uma tremenda injustiça, hipocrisia e servilismo ao dinheiro. Não são o único país assim, longe disso, mas o estatuto de única potência mundial acarreta especiais responsabilidades éticas e, insisto, humanas. Toda a Pátria tem um percurso histórico que reflectiu o ambiente da época e Portugal, por exemplo, não é nenhum país de "brandos costumes" como Salazar quis mistificar. Travámos guerras intestinas, estivemos à beira da guerra civil há trinta e tal anos, matámos em nome de Deus ou da Religião, tivemos intrigas e mortes palacianas, tivemos réis cruéis. Se houve piores? Certamente que sim.<br /><br />Mas, ao ver "The Help", somos confrontados com aquilo que, se praticado mais amiúde, talvez aplanasse as crises constantes em que mergulhámos. Dizia uma velha criada à menina branca que criara: "Quando te levantares, dirige-te ao espelho e pergunta se hoje vais deixar que eles destruam a tua esperança.".<br /><br />E numa outra passagem, uma diferente serviçal ensinava a uma menina de cabelos loiros uma cantilena que serviria de mote de vida: "You is beautiful. You is strong. You is important." (ou algo assim; e o "is" aqui é típico do modo como se falava naquela zona e naquela franja da população).<br /><br />Quando nos sentirmos com vontade de desprezar o diferente, vejamos "The Help". Curar não cura, mas ajuda...</p>
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