A mesma casa serve de cenário para três histórias de amor entre mulheres que nela habitaram em diversas décadas do século XX: 1961, 1972 e 2000. "Amor no Feminino", o título em português, apela ao "voyeurismo" do espectador, mas nesse campo o filme não tem absolutamente nada para oferecer. Este conjunto de três pequenos filmes aborda a forma como a sociedade americana foi alterando o seu comportamento relativamente ao lesbianismo. O romance que decorre na década de 60, com Vanessa Redgrave como protagonista, está cheio de subtilezas e subentendidos, amargura e condenação, contrastando fortemente com a alegria vivida por Sharon Stone e Ellen DeGeneres (protagonistas do segmento passado no ano 2000), à medida que se vai tornando mais real a possibilidade de terem uma criança através de inseminação artificial. Realizado para televisão, "Amor no Feminino" deu a Vanessa Redgrave e à sua brilhante interpretação diversos prémios, entre os quais um Emmy e um Globo de Ouro. O "2" que aparece no título original deve-se à existência de um outro filme com o mesmo nome, com outros realizadores e outras actrizes, em torno do tema do aborto.