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América Proibida
Título Original
Realizado por
Elenco
Sinopse
<p>"América Proibida" aborda a disseminação de ideias e movimentos de índole nazi na América multi-racial contemporânea. Um tema delicado visto à luz da relação entre dois irmãos, que trouxe a Edward Norton a nomeação para o Óscar de melhor actor. Derek Vinyard (Edward Norton) é o irmão mais velho, que finalmente regressa a casa após três anos preso. Todos o aguardam ansiosamente: a sua mãe (Beverly D’Angelo), a sua namorada (Fairuza Balk) e, mais do que ninguém, Danny (Edward Furlong), o seu irmão mais novo, que sempre o considerou um herói. Nesse mesmo dia, Danny entrega na escola um trabalho sobre "Mein Kampf" de Hitler. O director da escola (Avery Brooks) fica indignado e recusa-se a aceitá-lo. Em contrapartida, pede-lhe que conte a história de Derek – que, após a morte do pai por um grupo de negros, decidira fazer justiça pelas próprias mãos, organizando um grupo de extrema-direita. Passado pouco tempo, Derek tornara-se no carismático líder de um grupo activo de "skinheads", autor de várias acções violentas. PÚBLICO</p>
Críticas Ípsilon
Críticas dos leitores
Simplesmente real
Ana Ferreira
Isto é mesmo veridico, acontecem em muitos lugares deste mundo cenas de racismo puro. Este filme é excelente para nos mostrar isso mesmo; enquanto pensarmos que no mundo existe uma raça inferior nunca haverá paz. O meu filme preferido é sem dúvida este!
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Excelente filme
Maria
Para mim este filme é o meu preferido, não tendo nada a ver com escolhas políticas, mas sim pelo historial do filme. Não tenho palavras, adoro cinema e tenho apenas 18 anos. Este filme ficou e ficará sempre marcado. Uma grande lição de vida!
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Juventude inquieta
Gonçalo Sá - http://gonn1000.blogspot.com
Um drama familiar urbano e portentoso, "América Proibida" ("American History X") relata as experiências de Derek Vinyard (excelente interpretação de Edward Norton, que lhe possibilitou a justa nomeação para Óscar de Melhor Actor) e do seu irmão mais novo Danny (Edward Furlong, igualmente convincente). Fruto de uma teia de conturbadas relações familiares marcadas pela morte da figura paterna, os dois jovens crescem numa atmosfera de constante tensão e intolerância, factor que leva a que Derek se torne membro de uma associação neo-nazi. Contudo, alguns acontecimentos levam a que o jovem reavalie o seu comportamento e refute a ideologia em que se baseou (ou através da qual foi manipulado?) durante a adolescência. Agora, Derek tentará evitar que o seu inquieto e relutante irmão Danny se insira na espiral descendente de ódio, violência e xenofobia que o marcou.<BR/><BR/>O cineasta estreante Tony Kaye consegue gerar uma intensa e verosímil perspectiva sobre a juventude urbana contemporânea, retratando os ambientes de inquietação dos subúrbios californianos e fornecendo um testemunho da alienação e paranóia que pode nascer nesses domínios (e em muitos outros). Contaminando o filme com um estilo visual duro e seco, do qual se destacam a fotografia de tons realistas e uma interessante coordenação de "flashbacks", o realizador oferece imagens fortes e sequências de considerável densidade dramática.<BR/><BR/>Kaye merece referência por tratar questões tão polémicas e delicadas de forma pouco simplista, preocupando-se em construir personagens de carne e osso e não estereótipos ou caricaturas unidimensionais. No entanto, a súbita mudança do comportamento de Derek suscita algumas reservas, os episódios da prisão são demasiado previsíveis e o final do filme, didáctico e linear, poderia ser melhor resolvido (e não combina com os tons rudes e densos que vincaram a acção até então).<BR/><BR/>"América Proibida", apesar de algumas inconsistências, possibilita uma intensa visão sobre o fanatismo, a desagregação familiar, a manipulação, o descontrolo e o preconceito, abordando realidades actuais com complexidade e diversas texturas (tanto a nível narrativo como visual). Uma obra pertinente a (re)descobrir. Classificação: 3/5 - Bom.
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