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Alex

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Drama 100 min 2005 M/16 07/12/2006 FRA

Título Original

Alex

Sinopse

Alex é uma mulher independente, selvagem e indomável que gosta dos homens e da vida. Alex tenta conseguir a custódia do seu filho, Xavier. Para viver, Alex trabalha num mercado e em obras com Karim. E recupera sozinha uma casa em ruínas numa aldeia abandonada, na esperança de um dia aí viver com o filho. Nestas paredes que reconstrói com as suas mãos é a sua própria vida que ela remenda, recupera, tenta que fique de pé outra vez.

PUBLICO.PT

Críticas Ípsilon

Alex

Jorge Mourinha

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Acossada

Luís Miguel Oliveira

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Críticas dos leitores

A reconstrução

Rita (http://cinerama.blogs.sapo.pt/)

Da janela de uma casa em ruínas, são atiradas pedras e telhas. Lentamente, a câmara vai-se aproximando desta personagem, cuja a aparência andrógina esconde uma mulher endurecida pela vida. Ela é Alex (Marie Raynal) - também ele um nome sexualmente indeterminado - uma mulher na casa dos 30, que reconstrói a sua vida ao mesmo tempo que renova uma casa, na leve esperança de que o seu filho de 17 anos, Xavier (Adrien Ruiz), que, em criança, ela abandonou aos cuidados do pai, venha viver consigo. O filme "Alex", vencedor do prémio CICAE 2005 para melhor realizador na 53.ª edição do Festival Internacional de Cinema de San Sebastián, centra toda a sua história em torno desta metáfora, focando os problemas desta mulher com o seu trabalho numa banca do mercado, com os seus amantes, com um filho que a rejeita e com um passado que a magoa.<BR/><BR/>A ferida profunda que Alex esconde atrás da sua agressividade nunca é totalmente explicada. E a aridez da paisagem montanhosa acaba por ser reflexo da aridez da própria história. Apesar dos impulsos violentos através dos quais Alex se expressa, sejam eles sexuais ou de simples agressividade, esta é uma personagem tremendamente hermética, na qual nem o realizador nos consegue fazer entrar.<BR/><BR/>Captando cada gesto e cada olhar de Alex, José Alcala filma com lentidão o que é estar-se perdido no mundo, em busca de um sentido. No final, também nós procuramos o sentido de uma história que nos deixa perdidos no vazio, inquietos. Uma janela aberta sugere a possibilidade de um futuro novo. E melhor. Nota: 5/10.
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