Sobre l'Adamant
Título Original
Realizado por
Sinopse
Críticas dos leitores
Ode aos espaços e sua ressonância
Pedro
Realização com a inteligência e a sensibilidade para estar à altura da frase de Deligny que surge logo no início, em jeito de epígrafe: preservando, pela não saturação da narrativa, espaços de silêncio, de intervalo, de não-dito (apenas sugerido) que se insinuam no espectador até ele ficar, por osmose, inundado de qualquer coisa não imediatamente discernível mas que se poderia definir como uma imensa ternura (não paternalista) pela condição humana. Um filme comovente, sem concessões ao sentimentalismo, simultaneamente doce e cru, que se serve precisamente do (tanto) que não diz para que o que expressa atinja uma eloquência e uma intensidade invulgares - por parecer oriunda de... nada, à primeira vista, apenas relatos comuns, de vidas aparentemente banais, transbordantes no seu carácter único, duma singularidade que consegue (ainda) respirar, nutrida e preservada por aquele local (até quando? - pergunta Filibert) Tal como em "All my sons" do Arthur Miller, também aqui, eles (no Adamant) são todos, não nossos filhos mas fragmentos dispersos de cada um de nós - "quem olha para quem" quando cada um deles fita a câmara e os contemplamos? (durante o tempo suficiente - que o realizador permite - para, do lado de cá, SERMOS VISTOS?)
Just another word for love.
Um grande bocejo
Paula R.
O documentário retrata o dia-a-dia dos utentes dum centro de dia de saúde mental atípico, que funciona numa barcaça fundeada nas margens do rio Sena. A superficialidade, que perpassa a forma como são retratadas pelo documentário, histórias de vida, por certo carregadas do maior dramatismo e densidade, fizeram do visionamento, um enorme bocejo.
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