Isto Acaba Aqui
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Elenco
Sinopse
Em 2012, a norte-americana Colleen Hoover editou "Slammed", o seu primeiro romance e, mesmo sem o apoio de qualquer editora, em poucos meses o livro tornou-se um enorme êxito de vendas, chegando ao top de "best-sellers" do "The New York Times". Durante os anos seguintes, foi publicando vários romances, que foram sendo devorados pelos seus leitores habituais.
Mas foi em 2020, graças à comunidade "BookTok" existente na plataforma TikTok, quando o mundo enfrentava a pandemia de covid-19, que o livro "Isto Acaba Aqui", que tinha sido escrito em 2016, viralizou nas redes sociais. Desde essa altura que uma adaptação para cinema era antecipada pelos fãs, cabendo agora a Justin Baldoni — criador da série documental My Last Days, onde várias pessoas com doenças terminais reflectem sobre a vida e sobre a morte — assumir o papel de realizador, de produtor e também de protagonista.
A história, que é uma reflexão sobre relações tóxicas, segue Lily Bloom (interpretada por Blake Lively), uma florista recém-chegada a Boston, a partir do momento em que conhece Ryle Kincaid (Baldoni, o realizador), um cirurgião por quem se apaixona perdidamente e com quem inicia uma turbulenta relação amorosa.
Mas não tardará até ela se dar conta de que a ligação entre ambos é tudo menos saudável e que, ao lado dele, a espera o mesmo tipo de infelicidade a que toda a vida assistiu no casamento dos seus próprios pais. PÚBLICO
Críticas dos leitores
Isto acaba aqui!
Margarida Bom
Muita paixão não chega para dourar relações tóxicas... Têm mesmo de acabar quando dão sinais do que são! Bem conseguida a apresentação da trama, um naipe de atores de encher o olho.
Pode parecer uma representação simplista de relações de violência doméstica... mas está lá tudo. Por isso, a ver!
Vê-se bem, mas podia ser muito melhor
Nazaré
A bela Blake Lively (muito bem secundada por Isabela Ferrer para os flashbacks) enche o ecrã com o seu encanto, e é sobretudo disso que a fita vive. A direcção de actores é excelente, o tema da violência conjugal é tratado com eficácia e tacto, e em geral há uma sólida linha narrativa que demonstra com clareza a necessidade de cortar a direito no meio dum ciclo vicioso — mas os elogios ficam por aqui. A filmagem parece demasiado a dos telefilmes, a possidoneira do "conto de fadas" e do "não há amor como o primeiro" roça o ridículo, tanto quanto o six-pack no que é suposto ser um neurocirugião (convenhamos, tal profissão não dá para o luxo de vinte e tal horas de ginásio por semana). É uma pena que um tema tão actual e sério fique mergulhado num emaranhado de equívocos que põem a malta (quase) a rir.
Será que acaba mesmo?
Luís Cláudio Albino
Primeiro romance de Colleen Hoover adaptado para o cinema, apresenta-nos uma história cor-de-rosa de encontros e desencontros com o Amor e com os traumas de infância de violência familiar, agora sentidos na 1.ª pessoa, fruto de uma relação desequilibrada pelos fantasmas do ciúme.
Filme sentimental qb, que traz para a 7.ª arte uma história da consagrada escritora, abordando de forma leve, um assunto sério, numa temática já visitada inúmeras vezes no ecrã, mas que infelizmente marca no presente de muitas mulheres, em resultado de relações tóxicas e abusivas.
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