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A Revolução Silenciosa

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Drama, Histórico 111 min 2018 M/12 25/10/2018 ALE, RUS

Título Original

Das Schweigende Klassenzimmer

Sinopse

<div>Em 1956, na República Democrática Alemã, alunos de uma escola da cidade socialista de Stalinstadt (actual Eisenhüttenstadt) decidem fazer um minuto de silêncio em honra das vítimas da violência das tropas soviéticas durante a Revolução Húngara, uma revolta popular contra as políticas impostas pelo Governo daquele país. Mas o protesto dos jovens, que pretendia ser essencialmente simbólico, acaba por tomar proporções que nenhum deles estava preparado para enfrentar…</div><div>Adaptado da obra homónima do escritor e ensaísta alemão Dietrich Garstka, um filme baseado em factos verídicos que reflecte sobre questões sociais e políticas posteriores à Segunda Grande Guerra. A realização é da responsabilidade de Lars Kraume ("Fritz Bauer: Agenda Secreta"). Leonard Scheicher, Anna Lena Klenke e Carina N. Wiese dão vida às personagens. PÚBLICO</div><div><br /></div>

Críticas dos leitores

A Revolução Silenciosa

Augusta Pereira

Vi hoje este filme na nossa televisão portuguesa, agora só estou confusa porque não tenho a certeza se foi na RTP1 ou RTP2. Acho que foi na RTP2 cujo canal gosto muito de ver. Adorei o filme em todos os aspetos mas tem um aspeto que se destacou para mim, que foi o elenco constituído por jovens...<br />Mais uma vez, adorei. Todos os jovens deveriam ver este tipo de filme para aprenderem o que é um grupo unido (c/ excepção do Erik claro), e a amizade sem traições.
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O que é bom dura pouco

Cristina Portella

Este filme que me parece tão bom estreou há pouco tempo e não está mais em cartaz. Lamento e espero que se reconsidere a sua volta.
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A revolução silenciosa

Maria Teresa Azevedo

A não perder! Infelizmente este género de filmes atrai poucos espectadores. No entanto, são estes que valem a pena ver!
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Aqueles que não são indiferentes

Patrícia Mingacho

Uma sala de cinema, um lugar onde entro vezes sem conta, um lugar onde perco o meu olhar na vida dos outros, onde vou ao encontro de outros lugares, de outros tempos. O cinema, um espaço de questões e inquietações. <br />É impressionante como não são precisos mais do que 5 minutos para perceber que aquela história me vai levar com ela e eu transportá-la-ei no meu pensamento, na inquietude dos momentos presentes. Vi aquela história vezes sem conta, porque o lugar da História é feito de regimes autocráticos, de regimes onde a liberdade de pensamento é encarcerada em prol de valores “maiores”. Aquele filme, talvez pela sensação que há muitos lugares que se arriscam a repetir esta mesma história, arrancou-me do meu sossego. No caminhar daqueles alunos de uma escola na República Democrática Alemã, em 1956, senti que poderiam ser esses os meus passos, caso nascesse noutro tempo, noutro lugar e talvez seja essa a grandeza da arte: colocar-nos nos pés dos outros, levar-nos ao encontro das suas vivências. Estes regimes sobrevivem porque o medo, a mentira imperam na forma como os cidadãos vivem aquele espaço, habitam aquele tempo. Os carrascos que dividem para reinar, os fortes que, com palavras mansas, tentam iludir os mais fracos, aquelas palavras que tocam ao coração, aquelas efabulações que nos fazem acreditar que, sem eles, o mundo seria um lugar bem mais sombrio. As ideologias que são subvertidas, talvez porque o poder é um lugar para gente madura, é um lugar que tem que ser gradualmente conquistado. <br />Ao ver naquela tela a forma como se consegue atacar a fragilidade de sistemas como aquele, percebi que as ditaduras de hoje serão muito mais difíceis de atacar, já que os segredos serão mais difíceis de guardar. Nos dias de hoje, a ideia daqueles 2 minutos de silêncio em honra do povo húngaro que tinha morrido nas mãos dos russos teria sido impossível de ocultar. As tecnologias que são o cálice dos tempos modernos tornarão mais difíceis lugares de resistência. Nos tempos de hoje, não serão necessárias a PIDE, a Gestapo ou a Stasi para manter ditaduras: um telemóvel fará esse trabalho, o telemóvel será o melhor relator de situações subversivas. <br />Apesar de tudo, o filme tem também a capacidade de nos levar ao encontro do que melhor o ser humano tem: a capacidade de sonhar, a capacidade de fazer e ser diferente, a capacidade de resistir à mentira, a capacidade de preservar a amizade acima do conforto dos dias estão naquela tela e foram essas qualidades que levaram aqueles adolescentes a um novo lugar, levaram aqueles jovens a rumar a Ocidente, a um lugar, se não perfeito, melhor do que o regime que vingou e falhou a Leste.
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Verdade Silenciada

JR

Este filme, bastante intenso, espelha a realidade de um socialismo tacanho e opressor, ainda hoje aplicado tenebrosamente em muitos países do Mundo. No entanto, em muitos outros, como no nosso, este indubitável facto é silenciado por aqueles que, julgando-se os querubins do correto e da verdade, são tão déspotas como os tiranos do lado contrário que diariamente difamam. Um filme que é uma lição e merece ser visto por muita e muita gente.
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Adorei

Helena Costa

Tudo. Argumento, realização, décors e interpretaçöes. Há muito tempo que não via um filme que me envolvesse e emocionasse tanto. Um pacote de lenços de papel é conveniente!
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A revolução Silenciosa

José Costa

Trata-se da opressão socialista, e não só. Da que com muitas variantes acontece na Venezuela, em Cuba e na Coreia do Norte, China, Rússia, Angola, etc. A atmosfera está bem conseguida, e devia enfurecer quem julga (ou pretende que os outros julguem) que o socialismo ou o comunismo são a beatitude revelada, não obstante os exemplos em contrário. <br />Na obra, um grupo de estudantes (e o grupo é a personagem) tem a coragem de observar um minuto de silêncio, pelo povo húngaro, aquando da invasão soviética. A vitória está, no final, do lado dos que fogem para a Alemanha Ocidental, democrática e capitalista. <br />Há uma personagem trágica no filme, que diz com rigor e conhecimento de causa, que o minuto de silêncio é a coragem de “fazer uso da liberdade, contra o sistema”, neste caso o sistema comunista da Alemanha Democrática. <br />Tão habituados às descrições dos nazis (a filmografia é extensa, quando comparada com o vencedor comunista), que reconhecemos a mesma estratégia nos comunistas ou socialistas do filme, quando põem a corda à volta do pescoço dos interrogados, com as frases feitas do socialismo/comunismo; como se houvesse um discurso armadilhado, que não dá hipótese de fuga. Essas cenas valem imensos, mas mesmo imensos filmes. <br />A palavra socialista é utilizada amiúde; a palavra comunista, nem tanto; a parafernália comunista está estranhamente ausente, o que parece ser intencional. <br />É óbvio que o filme vai ser ignorado. O mesmo se passou com a “A Agente Vermelha”, e o discurso feito por Jeremy Irons, tão anticomunista, quanto breve e certeiro. Afinal, onde estava a liberdade? E a justiça? <br />Devia ser entregue um bilhete a cada comunista e socialista portugueses, mas só aos que têm cartão de sócio. Só para os chatear. Ou vê-los chateados e a dizerem que é tudo mentira. Ou a quererem tirar o filme de cartaz, como fizeram com a procuradora e o juiz.
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Incrível

fdsfdsf

Estava à espera de um filme bem menos emocional que o que ví. O argumento é surpreendente e muito forte. Recomendo vivamente!
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