//
A Mulher do Viajante do Tempo
Título Original
Realizado por
Elenco
Sinopse
Quando, aos seis anos, Henry DeTamble (Eric Bana) sobreviveu ao acidente de automóvel que causou a morte da sua mãe, teve a sua primeira experiência como viajante do tempo. Devido a um raro problema genético, ele faz viagens ao passado e ao futuro e é assim que, numa dessas viagens, conhece Annette, ele adulto e ela ainda uma menina, mas já o grande amor da sua vida.
No dia em que, finalmente, ambos se reencontram no presente sentem que podem materializar a sua paixão. Mas é então que tudo vai ser posto à prova: as constantes separações e ausências de Henry, sem pré-aviso ou controlo, vão causando sofrimento e desgaste à relação.
Realizado por Robert Schwentke ("Tattoo", "Flightplan - Pânico a Bordo"), é baseado na obra homónima de Audrey Niffenegger. PÚBLICO
No dia em que, finalmente, ambos se reencontram no presente sentem que podem materializar a sua paixão. Mas é então que tudo vai ser posto à prova: as constantes separações e ausências de Henry, sem pré-aviso ou controlo, vão causando sofrimento e desgaste à relação.
Realizado por Robert Schwentke ("Tattoo", "Flightplan - Pânico a Bordo"), é baseado na obra homónima de Audrey Niffenegger. PÚBLICO
Críticas Ípsilon
Críticas dos leitores
Mais uma etapa na carreira de McAdams
Nazaré
Rachel McAdams não pára de evoluir para os mais diversos papéis, sempre com grande sucesso. Neste filme reinventaram-lhe a beleza, e em todas as cenas mantém intacta aquela intensidade que lhe é habitual. Só para acompanhar este talento já vale a pena ir ver. Eric Bana vai bem, e a sua relativa inexpressividade até que encaixa lindamente com McAdams. Quanto ao resto... bem, é uma fantasia engraçada, um pouco desconcertante mas que se aguenta bem, e que explora um mote de eterna fidelidade que até é bem bonito. Os efeitos especiais (desaparecimentos e reaparecimentos) são muito convincentes.
Continuar a ler
Comovente e Emocionante
Nuno Costa
Este filme é, sem dúvida, um dos mais tocantes que vi nos últimos tempos. Os actores são de grande qualidade e ajudam a garantir e a dar realismo a este argumento. Se nos deixarmos envolver pelo romantismo da história e nos abstrairmos da complexidade científica da mesma então certamente não daremos o nosso tempo por mal empregue. Claramente a não perder, muito bom mesmo.
Continuar a ler
Romance, Família e Viagens no Tempo
Fernando Costa
“A Mulher do Viajante do Tempo” (AMdVT) apesar do tema subjacente e explicitamente incluindo no título é um filme tudo menos complicado – AMdVT é um filme simpático mas também não é mais que isso. Baseado no livro com o mesmo nome de Audrey Niffenegger e realizado por Robert Schwentke, o mesmo de “Tatto” (que ganhou vários prémios em vários festivais de cinema, incluindo no Fantasporto 2003) e “Flightplan” (com Jodie Foster), AMdVT retrata a vida de um homem que nasce com uma malformação cromossómica que o faz viajar no tempo! Ora apesar de esta condição ser o factor gerador de conflito da narrativa do filme, quase se pode dizer que esta serve apenas como pano de fundo à história de amor que se desenvolve (o argumento foi co-escrito pelo realizador e Bruce Joel Rubin, este último escreveu para além de outros títulos “Ghost”). AMdVT conta simplesmente a história de amor entre uma mulher e um homem que acidentalmente viaja involuntariamente no tempo. Acidentalmente porque o viajar no tempo é apenas uma característica igual a o protagonista ter um outro qualquer problema de saúde - é que o filme fecha à porta a qualquer possibilidade de interferência com o passado ou presente para poder mudar o futuro – o destino está traçado e o nosso viajante é simplesmente impotente para alterar o que é que quer que seja. O filme de Schwentke, apesar das múltiplas viagens temporais, flui como o tempo inexoravelmente para a inevitabilidade. Isto acontece, é verdade, sem grandes reflexões existências (o filme não é, nem pretende ser uma metáfora sobre um estilo de vida nómada e desenraizada) mas Schwentke consegue fazer-nos sentir a ligação afectiva - o amor - entre os dois protagonistas e todas as conflitualidades que as viagens no tempo vão provocar são tratadas justamente e se ainda não com a profundidade que poderiam ter, também não de forma superficial - esta característica torna AMdVT num filme ligeiro mas não desinteressante. Relativamente aos actores Eric Bana continua a provar que é um actor muito capaz e a sua interpretação traz uma profundidade acrescida a um filme que com outro actor menos competente poderia tender demasiado para o “easy-listening”. Comparado com Rachel McAdams, Eric Bana é sem dúvida superior. Resumindo, AMdVT é um filme ligeiro, que não traz grandes reflexões mas que não é incompetente e que se vê…** (1,75/5)
Continuar a ler
Complexidades
Megane
Mesmo sendo melhor do que esperava, a história parece-me um tanto exagerada. Mas o filme foi bem trabalhado a vários níveis, como a boa fotografia e o desempenho de Rachel McAdams como Clare O enredo é básico. Eric Bana (Henry) é involuntariamente enviado através do tempo. Não tem qualquer controle sobre o tempo ou sobre os locais para onde é enviado. Um dia conhece (Clare), apaixona-se e casa com ela. No entanto, como se pode facilmente imaginar, as desvantagens do involuntário tempo de viagens acaba por angustiar a sua mulher. O realizador, a certa altura, deixou de ter controlo e o filme acabou, de certo modo numa trapalhada. Algo que achei muitas vezes incómodo nesta ficção de viagem no tempo é que geralmente há um grande pedaço da narrativa dedicada à preocupação de explicar como funciona o tempo de viagem, especialmente quando o tempo de viagem é apenas um dispositivo para ajudar a contar histórias. Nós realmente não precisamos de saber a ciência inerente, porque, simplesmente, nem a ciência pode explicar logicamente o seu carácter paradoxal, nem provar ou contestar a sua possibilidade. "A Mulher do Viajante no Tempo" não é um pretexto para a ciência, mas sim os seus centros de foco na história. Este filme é essencialmente uma história de amor e das complexidades que as pessoas arrastam nos seus relacionamentos. O que mais gostei foi a alusão metafórica à distância nos relacionamentos e como as pessoas importantes nas nossas vidas ficam connosco mesmo depois de terem partido.
Continuar a ler
Envie-nos a sua crítica
Submissão feita com sucesso!