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A Mulher da Casa

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Comédia 105 min 2003 M/12 13/06/2003 EUA

Título Original

Bringing Down the House

Sinopse

Peter Sanderson (Steve Martin) é um advogado divorciado que ainda está apaixonado pela ex-mulher e não consegue perceber por que é que ela o deixou. Mas Peter está a tentar seguir em frente e aventura-se nos meandros da Internet, onde conhece uma mulher. No entanto, quando se encontram "face-to-face", Charlene (Queen Latifah) não corresponde bem aos cânones da mulher perfeita de Peter: em vez de "uma senhora advogada" ela é uma evadida da prisão que clama a sua inocência e espera que Peter limpe o seu nome. Peter não quer nada com ela, mas Charlene não está pelos ajustes e vira-lhe a vida do avesso. <p/>PUBLICO.PT

Críticas dos leitores

A Casa Caiu

Ricardo Pereira

Steve Martin interpreta Peter Sanderson, um advogado divorciado, que está tentando voltar aos braços da ex-mulher, Kate (Jean Smart). Mas, no momento, a “ex” prefere a companhia de homens mais jovens. Solitário, Peter descobre o mundo dos “chats” da Internet e começa a relacionar-se com uma figura que se identifica como "Law’s Girl". Os dois internautas trocam inúmeras figurinhas jurídicas e mentem bastante sobre a própria aparência e outros quesitos pessoais. Especialmente a "advogada, loira e esbelta", que vem a ser Charlene Morton (Queen Latifah), uma presidiária que escapa da cadeia e vem procurar ajuda com Peter, a fim de que ele a defenda e prove sua inocência. A chegada da desbocada Charlene ao mundo arrumadinho de Peter não poderia acontecer em pior momento. Não só pela luta dele para reatar seu casamento quanto por seu empenho em ganhar uma nova cliente bilionária (Joan Plowright). Mas a moça não está nem aí. Por mais que Peter a expulse, Charlene invade a casa dele, dá festas barulhentas, envergonha-o em frente aos amigos e até consegue embriagá-lo. Não é nada fácil se livrar dela. O filme envereda então pelo humor étnico, explorando as diferenças entre os mundos de negros (pobres) e brancos (ricos) nos Estados Unidos. E, por não ousar o suficiente, a história não vai tão fundo quanto poderia nesse assunto, o que é uma pena, tendo-se em conta a presença em cena de dois actores como Martin e Latifah. Eles até têm alguns bons momentos, mas o filme poderia fluir bem melhor numa história mais livre de clichés e de uma intenção politicamente correcta, no final. Antes de mais nada, é preciso admitir que, ao longo de seus 105 minutos de duração, “A Mulher da Casa” consegue provocar algumas poucas risadas – em sua maior parte, graças às reacções de Steve Martin aos problemas que enfrenta: em certo momento, por exemplo, ele disca para a polícia e, ao desistir da ligação, finge ser oriental a fim de despistar quem atende – o que o actor faz com sua graça costumeira. Além disso, Martin sempre foi um mestre no humor físico, o que também é explorado (embora não muito) ao longo do filme, como na cena em que tenta acordar Charlene, com resultados desastrosos. Extremamente talentoso, o comediante encarna, em “A Mulher da Casa”, um dos tipos que se tornaram sua marca registrada: o do americano careta que se vê metido em problemas “socialmente” constrangedores – basta ver os óptimos “Planes, Trains and Automobiles”, “HouseSitter” e “Father of the bride”. Aliás, como já foi dito, os poucos momentos realmente engraçados deste novo filme são justamente aqueles em que o actor pode brincar com o embaraço de seu personagem. O roteiro é um pouco artificial e a falta de malícia da direcção impedem que se desenvolva uma vida cómica própria. De qualquer maneira, o público de todas as raças com certeza vai achar graça do retrato franco e directo feito dos estereótipos raciais.
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