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A Missão

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Thriller 95 min 2016 M/16 08/06/2017 CAN, EUA, FRA

Título Original

The Assignment

Sinopse

<div>Após uma missão bem-sucedida, Frank Kitchen, um perigoso assassino contratado, é capturado pela Dr.ª Rachel Jane, que o submete a uma complexa cirurgia de mudança de sexo. A ideia é criar-lhe uma crise de identidade e causar-lhe o máximo sofrimento possível. Passado o tempo de recuperação, Frank volta a si num corpo de mulher. Em choque, acaba por perceber que foi alvo da vingança da irmã de um homem que matou. Daquele momento em diante, Frank investe todo o seu treino e fúria num único objectivo: encontrar todos os responsáveis pelo que lhe aconteceu e fazê-los pagar… </div> <div>Com Michelle Rodriguez, Tony Shalhoub, Anthony LaPaglia, Caitlin Gerard e Sigourney Weaver nos principais papéis, um “thriller” sobre vingança com a assinatura de Walter Hill ("Os Selvagens da Noite", "Estado de Guerra", "48 Horas", "Inferno Vermelho", "Um Rosto sem Passado"), segundo um argumento seu e de Denis Hamill. PÚBLICO</div> <div> </div> <div> </div>

Críticas Ípsilon

Fantasmas do que já fomos

Vasco Câmara

Há uma vertigem nas personagens, uma desfaçatez nos planos, que se tornaram coisas raras, inéditas, no cinema que hoje temos. E que fazem de A Missão um fantasma do que já fomos.

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Wonder woman

Luís Miguel Oliveira

História de um assassino profissional a quem, por vingança, é mudado o sexo, A Missão é um dos filmes mais bizarros que veremos este ano.

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Críticas dos leitores

A Missão

Fernando Oliveira

Já quase não se fazem filmes assim: brutos na sua perversidade; alucinados nas suas formas e naquilo que contam; saber desenhar a escuridão que habita os personagens; confrontando-nos com a memória de sentires que vêm lá de trás no tempo, quando ver filmes era uma outra coisa, perto da vertigem; fora de moda, portanto. “The assignment”, de Walter Hill, feito em 2016; um realizador fora deste tempo pela forma “suja” como encena os seus filmes, e, por isso, cada vez mais raro; é um desses filmes. Um filme que mistura violência desmesurada com citações de Mary Shelley, Shakespeare e Poe; que não tem pudor de “mostrar”, que acredita que nós espectadores ainda conseguimos sentir esses estremecimentos a ver filmes destes. Afinal, ele é um realizador que ainda fala de Ford ou Walsh, quando fala de Cinema. <br />Frank Kitchen é um assassino profissional, quando mata o irmão de uma cirurgiã genial mas caída em desgraça, do tipo do cientista-louco dos filmes de antanho; a vingança dela é original: captura-o e muda-lhe o sexo. Frank Kitchen é agora uma mulher. Depois, a vingança passa a ser dela: Frank vai perseguir e assassinar os colaboradores da médica. Como no cinema de Hill as personagens são quase sempre figuras de estilo, não há tempo para a psicologia (enfim, nesta história até há…), o filme não se interessa muito com a “aprendizagem” que Frank tem de fazer sobre o seu corpo novo (… eu fiz a barba e mais algumas coisas), ele continua a ser um “homem” e um assassino. Há apenas a dor da descoberta, e aquele primeiro beijo titubeante à enfermeira. <br />E se a história é delirante, a forma como Hill a conta ainda o é mais, salta entre o passado e o presente, e dentro dos dois tempos; e usa e abusa de um grafismo estilizado, e dos maneirismos formais que lhe reconhecemos doutros filmes, levando o filme para uma imagética de Banda Desenhada (sublinhada pela utilização de imagens desenhadas), que torna as ambiências quase irreais, fora deste tempo (como em “Streets of fire”, ainda o seu melhor filme). Com Michelle Rodriguez e Sigourney Weaver. <br />Vacilo entre bizarro e assombroso para o definir – um muito bom filme, de certeza. <br />(em "oceuoinfernoeodesejo.blogspot.pt")
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Barrete

Fernando Martins

Já há muitos anos que não via um Barrete destes no cinema. <br />A Michelle Rodriguez é uma actriz menor e a Sigourney Weaver já foi "chão de deu uvas". <br />Se querem poupar dinheiro, evitem este filme.
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