Segunda das versões cinematográficas do melodrama de Fanny Hurst (a primeira de 1932, é com Irene Dunne e a terceira, de 1961, com Susan Hayward). Um homem e uma mulher apaixonam-se, mas devido ao ciúme de um terceiro, a mulher falta ao casamento. O par reencontra-se anos depois, mas o homem está casado. Ao contrário do livro e da primeira versão, dirigida por John M. Stahl, Margaret Sullavan não se torna propriamente na amante de Charles Boyer. Mas os subentendidos são tantos e o final é tão ambíguo... Naturalmente, como estamos em Hollywood, este aspecto crucial da história não é dito de modo directo, muito menos directo que na versão de 1932, quando os códigos ainda não eram tão rígidos.

Texto: Cinemateca Portuguesa