A Civil
Título Original
La Civil
Realizado por
Elenco
Sinopse
Cielo é uma típica mãe de família mexicana. Um dia, a filha Laura é raptada por um cartel de drogas que lhe exige dinheiro. Depois de um enorme esforço para arranjar a quantia, os criminosos desaparecem sem entregar a rapariga. Após contactar as autoridades, que demonstram pouco interesse em interferir no caso, ela percebe que a salvação de Laura apenas dependerá dos seus próprios esforços. É assim que esta mulher larga tudo o que tinha construído até aí para dar início a uma busca desesperada para encontrar a filha. E o amor que lhe tem, somado à angústia pelo seu desaparecimento, depressa se transforma em obsessão.
Um drama baseado em factos reais realizado pela belga Teodora Mihai que, em parceria com o escritor mexicano Habacuc Antonio de Rosario, também se responsabilizaou pelo argumento. Seleccionado para competir no Festival de Cinema de Cannes, este filme arrecadou o prémio Coragem na secção Um Certo Olhar. PÚBLICO
Críticas dos leitores
3 estrelas
José Miguel Costa
O filme "A Civil", uma co-produção belga-romena filmada no norte do México, com argumento e realização de Teodora Ana Mihai, é um drama que gradualmente vai adoptando um registo de thriller.
Tem por base a história veridica de uma tipica mãe de familia que, após o sequestro da sua filha adolescente, levado a cabo por um gangue ligado ao narcotráfico, se transforma numa implacável mulher guerreira, que não desiste de procurá-la (contra tudo e contra todos, já que as autoridades e a generalidade da população, por medo e/ou corrupção, preferem "assobiar para o ar") e de clamar por justiça contra os criminosos (nem que seja através do recurso a milicias).
Um retrato violento e reflexivo (um quase "filme-denúncia) sobre a realidade mexicana actual no que concerne à(s) guerrilha(s) dos cartéis de droga, perante a impotência/terror (ou conivência) das populações locais (por norma, a viver no limiar da pobreza).
A narrativa (que sofre uma certa "banalização" à medida que a acção – literalmente – entra em campo) foca-se quase em exclusivo na personagem da mãe (encarnada por Arcelia Ramírez), a grande força motriz desta obra.
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