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Documentário 97 min 2009 M/12 21/04/2011 POR

Título Original

48

Realizado por

Sinopse

Partindo de uma série de fotografias de prisioneiros políticos, Susana Sousa Dias ("Natureza Morta - Visages d''une Dictature") volta a centrar-se no período do Estado Novo e realiza um documentário sobre os 48 anos de ditadura em Portugal (1926-1974). Mostrando os rostos das vítimas da PIDE, pretende-se que o espectador observe cada imagem ouvindo, em voz off, o depoimento vivo da pessoa em questão, usando as pausas e os silêncios como meio de reflexão. Para Sousa Dias, o filme "procura operar na zona entre o que a fotografia mostra e o que ela não revela; mas também entre a analogia e a estranheza, o enunciado e o vivido, a imagem e a memória." <p/>PÚBLICO

Críticas Ípsilon

48

Vasco Câmara

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O efeito da tortura no rosto dos humanos

Luís Miguel Oliveira

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48

Jorge Mourinha

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Críticas dos leitores

Um documento fundamental

Zé Eduardo Mendonça

<p>Este doc. é algo de inedito no nosso cinema.O belissimo e horrivel trabalho é feito com um profundo respeito pelas vitimas do fascismo e a forma como é apresentado é uma profunda lição de cinema... </p><p>Não conheço a autora mas gostava de lhe enviar um abraço de muita admiraçao e incentivo!</p>
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Sala vazia

Filipe Gomes

Fui ver este filme esta noite e não sei o que é mais dramático, os depoimentos ouvidos na tela, ou o facto de estar completamente sozinho na sala. A sessão era gratuita, mas mesmo assim não estava ninguém. Ainda bem que fui. Não sendo nascido na época destes acontecimentos, gosto de ouvir da boca daqueles que eram e que os viveram. O filme mostra algo que foi real e ainda o é, em muitos outros países. Não há imagens em movimento, mas um movimento muito subtil das imagens fixas, criando a ilusão de estarmos perante imagens filmadas na época. Não é preciso mais nada. Será um dos melhores filmes jamais feitos sobre esta época de Portugal, que ainda vive entre nós, escondida no nosso subconsciente, ou memórias. Não me importa se Salazar era bom a fazer contas. Quem não seria se a riqueza do país não era distribuída? Assim é fácil. Difícil é fazê-lo em democracia. Nem que fosse uma excelente pessoa. Nenhum regime é legítimo, se a sua existência implicar a morte de terceiros. Sou pela vida e agradeço a todos os que lutaram para que pudesse escrever isto hoje e em liberdade. Obrigado.
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Apagar a memória

Maria

Ao ler o testemunho de alguns leitores sobre o filme 48, penso como é triste e cobarde a tentativa de apagar a memória colectiva dos povos. Claro que também se vê este tipo de tentativas até com o holocausto. Não sou da cor política da maior parte dos presos políticos antes do 25 de Abril, nem me identifico com o partido que reclama essa herança. Sou uma portuguesa de 55 anos que apenas deseja que a memória de um país com 8 séculos de história, não seja branqueada no período de 40 anos de ditadura do Salazar, porque foi uma ditadura, porque a PIDE existiu, porque a Legião Portuguesa existiu, é preciso que os nossos filhos saibam a verdade para darem valor à sociedade em que hoje vivem.
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Trailer

Ricardo Oliveira Alves

Desculpem-me todos e principalmente a realizadora, mas com um trailer destes como querem motivar as pessoas a ir ver o filme. Temos todos muito pouco tempo, existe um oferta colossal e este é o trailer do filme!?? Aliás como grande parte dos filmes portugueses que têm trailers que não cumprem a sua função, sinopse visual!???? Desculpem-me mas não vou ver! Não me cativa!
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Da (in)capacidade crítica do espectador (?)

Catarina

Um filme notável. Sente-se o respeito, respira-se o labor de amor pelo tema e por aquelas pessoas. E como pode alguém que não se deu ao trabalho de ir ver o filme dar-se ao trabalho de vir aqui deixar um “crítica”(?) que considera que o tema é redutor? E que “estranha” a votação dos críticos? Por muita comoção adulatória que lhe cause a lembrança de Salazar ver o filme por certo lhe temperaria os ímpetos, acalmaria os ânimos. Ao longo dos 97 minutos que dura perceberia, se por acaso a vida ainda não se encarregou de lhe ensinar, que a economia, a finança, a cátedra não existem no vazio, meras fórmulas nas cabeças de espíritos “brilhantes” e mentes “iluminadas”, representações ocas de sentido porque dissociadas do elemento humano. Perceberia como o ser humano e a sua integridade não têm preço. E como a inteligência vale tão poucochinho sem humanidade.
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Salazar 2

NP

Estes filmes são parciais. Todos os políticos ou pessoas com ideologias são "boazitas" e não fazem mal a ninguém. As estrelas dadas demonstram, não a qualidade do filme, mas sim o facto de quererem reforçar a ideologia política dos críticos. Só daqui a 40 anos, quando já não houver pessoas dessa época e vierem outras verdadeiramente imparciais que analisarão as acções no contexto, é que irão fazer jus a essa época.
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Salazar

M.C

Estranho a votação dos habituais críticos que, normalmente, é tão parca em estrelas!!! Não conheço o filme, por isso não posso classificá-lo. Quanto ao tema, tem interesse, sem dúvida, mas não deixará de ser redutor. Esse foi o lado negativo, sombrio do salazarismo. Não sou fã de Salazar, mas é impossível não reconhecer que tinha uma inteligência brilhante, que percebia a fundo de Economia, que não vergava a espinha a potências e governos estrangeiros, que nunca usou em proveito próprio os bens do Estado, ou seja, o que é do povo (por isso, nunca enriqueceu...). E, como Estadista (com E grande), mete num chinelo todos os políticos que nos governam! Não somos nós que somos ingovernáveis. Esta "choldra" é que não sabe governar, não faz ideia do que anda a fazer e "engorda" à custa dos que pouco têm! Admiro a liberdade de pensamento e a coragem de Otelo Saraiva Carvalho ao afirmar que precisávamos de um homem com a inteligência e honestidade de Salazar. Sim, sou da mesma opinião, mas sem o lado negro. Será possível existir alguém assim??
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