//

2 Dias em Paris

Votos do leitores
média de votos
Votos do leitores
média de votos
Comédia Romântica 96 min 2007 M/12 13/09/2007 FRA, ALE

Título Original

2 Days in Paris

Sinopse

Marion (Julie Delpy, protagonista de "Antes do Amanhecer" e "Antes do Anoitecer"), uma fotógrafa francesa, vive em Nova Iorque com Jack, arquitecto de interiores. Procurando mais romance, resolvem partir de férias para Veneza, mas as coisas começam a correr mal quando Jack apanha uma gastroenterite. Decidem então ir até Paris, mas em vez de a cidade da luz apadrinhar a paixão ainda estraga mais as férias. Entre os pais e ex-namorados de Marion e a mania de Jack de tirar fotografias a tudo e mais alguma coisa, o casal parece não ter futuro. Será que conseguirão vencer os problemas? <p/>PUBLICO.PT

Críticas Ípsilon

2 Dias em Paris

Vasco Câmara

Ler mais

2 Dias em Paris

Jorge Mourinha

Ler mais

2 Dias em Paris

Mário Jorge Torres

Ler mais

Críticas dos leitores

Depois do Anoitecer

Henrique Vogado

Fiquei desiludido com o filme.A actriz/realizadora procurou fazer outro "Antes do..." com uma estrutura assente nos diálogos, no interesse entre o casal, mas aqui, o filme parece feito em pequenas cenas que são coladas para fazer um filme completo.Interessante o facto do filme procurar mostrar as dificuldades de uma relação que só tem 2 anos e já parece pesada e gasta.No sexo que já não é uma descoberta que se vê tanto na intimidade do casal como nas conversas que se tornam cada vez mais explícitias e banais.As dificuldades na língua francesa/inglesa dos personagens ocupam demasiado tempo no filme.
Continuar a ler

He knew Paris was for lovers... He just didn't think they were all hers

João Guerra

Marion (Julie Delpy) e o seu namorado Jack (Adam Goldberg) após umas atribuladas férias em Veneza, resolvem passar dois dias em Paris, cidade mãe de Marion. Não existirá melhor lugar do que Paris para reacender a chama de uma paixão que já viu melhores dias, mas a cidade dos amantes, cedo se revelará a cidade de todos os amantes... dela. Julie Delpy escreveu e realizou esta longa metragem, bem ao estilo Richard Linklater (Delpy foi protagonista de Before Sunrise e Before Sunset do realizador), mas também com grande proximidade de diálogos, personagens e um enredo dado a equivocos, típico de Woody Allen. Aliás, Jack, interpretado por Adam Goldberg, é o tipico americano neurótico, medroso e hipocondriáco, à imagem de Allen (também judeu), e não será menos verdade dizer que Delpy nos faz lembrar também Diane Keaton, por exemplo em Annie Hall.<BR/>Julie Delpy, como realizadora e argumentista, consegue dar-nos um pouco mais do que essa colagem estilistica. Consegue fazer uma comédia romântica inteligente, que põe a um canto as típicas comédias românticas recheadas de lugares comuns. Contudo, o filme não é, seguramente, uma obra-prima, longe disso. É um filme despretensioso que nos apresenta uma Julie Delpy também ela própria neurótica, irritadiça, mal-educada e mentirosa, longe da imagem de menina bem comportada que temos dela. Todavia, a dada altura a fórmula do filme parece ter-se esgotado, e há claramente momentos de impasse ou pouco consistentes na história, e que poderiam ser resolvidos e tratados de forma diferente. Talvez, como li numa crítica no jornal Público, o filme fizesse mais sentido como curta metragem. <BR/>Por detrás da história da relação do casal propriamente dita, há toda uma critica presente, relativa aos estereótipos americanos e franceses, tais como as paranóias dos americanos quanto ao terrorismo, com alfinetadas à administração Bush, os comportamentos libertinos e boémios dos franceses e as demonstrações de xenofobia, machismo e preconceito dos taxistas. <BR/>Por fim, de salientar alguns pormenores curiosos. Os pais de Delpy no filme são de facto os seus pais, Adam Goldberg é seu ex-namorado e o gato Jean Luc é, na realidade o seu gato Max. Será esta a verdadeira Julie Delpy, que se quis mostrar ao mundo cinematográfico como é de verdade? Provavelmente não. E como bónus, uma pérola de tradução: diz Jack “I watched M until four in the morning” (refere-se a "M", filme de Fritz Lang de que é inclusive mostrado um excerto quando o mesmo está a ser visualizado); a tradução foi: “Estive a ver a MTV até às 4 da manhã”!<BR/><BR/>http://www.mr-robinson.blogspot.com<BR/>
Continuar a ler

Paris dos amantes

Ana Campos António

Sem efeitos especiais. Sem maquilhagem. Sem gente bonitinha demais. Sem decorações perfeitas. Sem cenários ideias. Sem a Paris dos filmes, mas com a Paris dos amantes! Crua, selvagem, sexual, mal-educada e LINDA!<BR/>Julie Delpy, a abençoada Julie Delpy, agarrou nos ensinamentos prodigiosos de Richard Linklater e, como em fórmula que ganha não se mexe, as semelhanças são muitas. Um filme que aparentemente sem ser sobre Paris, aborda algumas das suas vertentes mais enigmáticas e que não costumam ser tão abordadas nos filmes.<BR/>O filme propõe-se como uma abordagem às entranhas duma relação que, nos dias de hoje, se pode considerar longa (dois anos que podem ser abalados em dois dias) e que chega ao seu ponto de impasse: ou os amantes melhoram a sua relação e são felizes para sempre ou separam-se e ficam amargurados por não terem tentado mudar o outro ou mudar-se a si próprios de maneira a encaixarem, a se compatibilizarem. As diferenças entre Marion, uma fotógrafa francesa encorajada desde cedo a estar em contacto com a sua veia artística, e Jack, o típico americano neurótico, medroso e hipocondríaco, são mais que evidentes, eu diria mesmo que são gritantes! No entanto, mais do que evidente também é o facto de se amarem e de quererem que a sua relação resulte.<BR/>Julie Delpy parece o que é. É um génio e auto-retrata-se de forma brilhante no filme. Usa os seus próprios pais para interpretarem os pais da sua personagem, o que nos leva a crer que Julie é Marion ou pelo menos grande parte de Marion parte de Julie.<BR/>Seja quem for, Marion é divertida, impulsiva e muito parisiense! <BR/>Um filme sem pretensões, que é o que é: um brilhante texto, actual, pungente, político sem exageros, com diálogos inteligentes, mas não aborrecidos e sem brilhantismo na execução. Uma realização mediana, sem rasgos de genialidade, mas que cumpre o seu papel.<BR/>Na minha opinião, a genialidade do texto está em colocar o homem numa posição, que normalmente o cinema não explora: a posição de ciumento, neurótico, inseguro e desconfiado. Normalmente, são as mulheres que são retratadas desta forma… Por outro lado, os estereótipos culturais da boémia francesa, da sexualidade, da higiene, tudo é levado ao extremo!<BR/>Uma comédia romântica inteligente que dá um murro no estômago a todas essas loiras de Hollywood que para aí andam: chega de histórias da Bela Adormecida e do Príncipe Encantado! Nós já sabemos que ele não existe e é muito mais interessante ver o outro lado das coisas! Como aceitar um Príncipe menos Encantado, mas que nos encanta? <BR/>Porque como diz Julie Delpy: “all men are a pain in the but”.<BR/>Ah e não posso terminar sem vos deixar a genial frase publicitária do filme que resume todo o filme: Ele sabia que Paris era a cidade dos amantes, só não sabia é que eram todos dela…<BR/><BR/>www.quarto-de-cinema.blogspot.com
Continuar a ler

Envie-nos a sua crítica

Preencha todos os dados

Submissão feita com sucesso!