Mário
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Sinopse
Cruzando material de arquivo – com especial destaque para uma entrevista de vida realizada por Diana Andringa em 1985 – e entrevistas contemporâneas, este documentário realizado por Billy Woodberry concentra-se na dimensão política da carreira do angolano Mário Pinto de Andrade (1928-1990): resistente contra o regime salazarista, secretário-geral da Conferência das Organizações Nacionalistas das Colónias Portuguesas, fundador e presidente do MPLA nos seus primeiros anos, ministro da Cultura na Guiné-Bissau após o 25 de Abril e exilado em permanente viagem entre Portugal, França, Moçambique, Argélia, Marrocos e Guiné.
O seu lado de ensaísta, académico e poeta, nas palavras de Woodberry, “não é suficientemente conhecido”: “Baseado em tudo o que publicou, pensou, contribuiu, ele deveria ser reconhecido como um grande pensador, uma figura cimeira da cultura.” Jorge Mourinha, PÚBLICO
Críticas dos leitores
Descendência
Nelson Calembe
Billy (estranho um homem adulto manter este diminutivo que já era bizarro em Billy Wilder) foi uma figura associada à chamada L.A. Rebellion, muito embora não tenha tido o fulgor das outras, nem obra assinalável além de "Bless Their Little Hearts", filme-ilha no centro de uma obra árida. Ultimamente, interessou-se por Angola.
Primeiro fez uma curta, "A Story From Africa" na qual não apenas usa "África" como se toda a África fosse igual, como também inventa e manipula factos históricos numa montagem que mais se aparenta com uma apresentação Power Point. Agora interessou-se por Mário Pinto de Andrade, do qual arrisco dizer que só ouviu falar por ele ter sido marido da realizadora francesa Sarah Maldoror, que agora é considerada africana e que tem sido alvo daquela repescagem que alguns cineastas sofrem pouco antes ou logo depois de morrer.
O que é pena nesta redacção escolar de Billy Woodberry é a ingenuidade com que vai atrás do tema sem nunca se comprometer com uma investigação adulta. É caso para dizer: quem te mandou a ti, sapateiro, pores-te a tocar violino?
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