Uma Guerra Pessoal

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Drama, Biografia 106 min 2018 22/11/2018 GB, EUA

Título Original

A Private War

Sinopse

Durante a sua longa carreira jornalística, a norte-americana Marie Colvin visitou cenários de guerra um pouco por todo o mundo. Foi num destes lugares, mais precisamente no Sri Lanka, que, em 2001 perdeu a visão do olho esquerdo na sequência de ferimentos provocados por estilhaços de uma granada quando fazia a cobertura da guerra civil. Nessa altura, começou a usar uma pala negra que utilizava com orgulho e que se tornou a sua imagem de marca. Em Fevereiro de 2012, ao serviço do jornal britânico "The Sunday Times", com quem colaborou durante anos, Colvin morreu na sequência de um bombardeamento do exército sírio contra um edifício usado pela imprensa na cidade de Homs. A seu lado estava o fotojornalista francês Rémi Ochlik, de 28 anos, que também foi morto. Nesse mesmo ano, mais de duas dezenas de repórteres faleceram na Síria a tentar mostrar ao mundo a crueldade e as injustiças do conflito. Marie Colvin acreditava que tinha de cobrir as guerras para que ninguém dissesse "eu não sabia".
Com Rosamund Pike, Tom Hollander, Jamie Dornan, Jérémie Laheurte e Stanley Tucci nos papéis principais, um drama biográfico que tem por base o artigo "Marie Colvin's Private War", publicado, em 2012, pela jornalista Marie Brenner na revista "Vanity Fair". A realização fica a cargo de Matthew Heineman ("Cartel Land", "City of Ghosts") e o argumento é de Arash Amel ("Grace de Mónaco"). PÚBLICO
 

Críticas Ípsilon

A história verídica

Jorge Mourinha

Com uma Rosamund Pike em grande forma, o documentarista Matthew Heineman estreia-se na ficção com uma biografia ambiciosa da repórter Marie Colvin.

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Críticas dos leitores

A humanidade in extremis

Raul Gomes

Fez disso a sua vida, dispondo-a ao serviço de outros, seus leitores, em detrimento da própria vida, na ânsia de informar aquilo que muitos desejavam esquecer, imbuídos nos seus mesquinhos interesses. Algo já muito raro nos dias de hoje, que se cingem a press release enfadonhos e repletos de fake news. O seu lema era ter coragem de não ter medo de ter medo. Relembra de certa forma uma outra grande jornalista Oriana Fallaci.
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Pirata incómoda

JR

Este filme sobre a biografia da jornalista de guerra Marie Colvin é um filme obrigatório e doloroso. Obrigatório porque nos narra com mestria a história de alguém que foi um expoente máximo desse clube restrito de heróis, jornalistas e fotógrafos, que animados pela indómita vontade de revelarem a verdade ao Mundo, arriscam a própria vida em cenários dantescos de sangue e sofrimento. Doloroso porque realmente dói ver a barbárie entre os homens, resultado de tiranias, desigualdades, ambições e desvarios e ainda nos dói mais por nos apercebermos que é a nossa ignorância, complacência e comodismo que permite este extermínio. Aqui não há bons e maus, há apenas gente que morre sem culpa e gente que sofre amordaçada. É por isso que esta pirata nos incomoda. <br /> <br />
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5* - Soberbo...

Luis

...no tema, no guião, na realização, na interpretações (Rosamund impagável). A não perder. «Cobrir uma história será ajudar alguém?»; «Ouves quando a música pára?»; «As pessoas veem-nos a ser massacrados e continuam a chamar-nos terroristas« - Síria 2012 <br />Nota: não saia logo da sala no final, fique a escutar uma canção do melhor...
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Amei e por isso escrevo!

Anabela Saúde

Vi este filme ontem!! É uma espécie de homenagem a uma grande jornalista - Marie Colvin, que acompanhou os cenários de guerra mais terríveis e sangrentos do nosso tempo e que morre em 2012 em pleno conflito sírio. Marie sentia que a sua missão era testemunhar de perto, ver com os seus olhos, sentir tudo e depois escrever para os seus leitores, fazendo com que se importassem pelo que estava a acontecer, tarefa difícil quando os cenários de guerra que descreve atingem territórios e culturas que nos parecem tão, tão distantes. <br /> <br />Mais do que a procura da verdade, Marie quer falar de pessoas, dos mais atingidos, normalmente os mais pobres e mais desprotegidos. Fala-nos de mães, de pais, de filhos, de soldados, de guerrilheiros, fala-nos da dor que sentem, uma dor que afinal não é assim tão diferente da nossa. <br /> <br />Este é um filme sobre uma mulher e a forma como arruma todas as suas emoções perante as tragédias que vê, mas atenção... não é um filme difícil de se ver... a sério!! A atriz Rosamund Pike é brilhante! Ontem foi a ante-estreia, não percam a estreia, a partir da próxima quinta (dia 22). Ah!...este filme é para ser visto nas salas de cinema... please!
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