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Tangerinas

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Drama, Guerra 87 min 2013 M/12 02/07/2015 Geórgia, Estónia

Título Original

Mandariinid

Sinopse

<div>1992. As tensões étnicas entre abecásios e georgianos cresceram com os movimentos de independência da República da Geórgia. A guerra civil matou milhares de pessoas e a maioria dos sobreviventes partiu. Margus e Ivo, pelo contrário, decidiram ficar. O primeiro permanece para cuidar da sua plantação de tangerinas, o segundo decide não abandonar o único lar que conheceu. Certo dia, são apanhados no fogo cruzado entre abecásios e georgianos. No conflito, apenas dois soldados sobrevivem, um de cada facção. Decididos a não os abandonar à sua sorte, Margus e Ivo decidem levá-los para casa e cuidar dos seus ferimentos. Apesar de se detestarem e prometerem matar-se na primeira oportunidade, Ivo consegue uma trégua temporária. Mas à medida que se sentem recuperar, os dois inimigos começam a perceber a humanidade que existe no outro e a apaziguar a raiva que sentem dentro de si…</div><div>Com assinatura do realizador e argumentista georgiano Zaza Urushadze, “Tangerinas” teve uma nomeação para o Globo de Ouro e para o Óscar na categoria de Melhor Filme Estrangeiro (Estónia). PÚBLICO</div>

Críticas Ípsilon

A Geórgia sozinha

Luís Miguel Oliveira

De entre as antigas repúblicas soviéticas a Geórgia era das que tinha uma tradição cinematográfica mais rica; este filme, mesmo na sua menoridade, mostra que talvez isso ainda não se tenha perdido.

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Críticas dos leitores

4 estrelas

JOSÉ MIGUEL COSTA

Em 1992, após a dissolução da União Soviética, as tensões étnicas e separatistas na República da Geórgia implodiram, nomeadamente na Abecásia, um dos territórios em que a luta pela independência foi mais feroz e mortífera (implicando o êxodo em massa da população, por forma a fugir à limpeza étnica). <br />Ora a acção deste filme desenrola-se numa das aldeias despovoadas desta região, na qual apenas resistiram dois pacíficos habitantes (um deles para não abandonar a colheita de tangerinas e o outro por razões sentimentais). No entanto, não ficaram sozinhos por muito tempo, uma vez que deram guarida a "hóspedes inesperados", dois soldados gravemente feridos de facções opostas (ou seja, inimigos de morte que se virão obrigados a conviver sob o mesmo tecto). A partir daqui começa a desenrolar-se (sem pressas) um drama anti-bélico com uma narrativa bem estruturada (sem heróis e/ou vilões, nem momentos épicos de combate), simples/subtil (com alguns toques de humor), intímista e humanista - que consegue fugir à pieguice. E nem o facto do seu percurso ser fácil de antecipar lhe retira qualquer mérito, dada a força/genuidade da mensagem que transmite (além de que o seu final até acaba por ser relativamente surpreendente). <br /> <br />Saliente-se, ainda, as instintivas/poderosas interpretações dos protagonistas, bem como a sublime fotografia (que confere um carácter quase poético ao filme, apesar do contexto de guerra).
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Tangerinas

Mike

<p>Mandariinid’ é uma excelente oportunidade de ter um vislumbre de um cinema de leste que raramente chega a estas margens portuguesas (para mim foi uma estreia no cinema estónio-georgiano), e isso é óptimo porque se descobre como existe qualidade técnica e de actuação até nos cantos mais afastados da Europa. Mas no limite, o filme é feito pela sua mensagem, não para explorar a sua situação, ou as suas personagens. Acomoda-se na sua rotina e pouco se afasta dela, em termos de história e tom, e isso é a sua maior desvantagem. Mesmo assim, que não haja dúvidas. Na semana em que estreia ‘Terminator Genesis’ ou ‘Magic Mike XXL’, ‘Mandariinid’ é provavelmente a melhor coisa que se pode ver por estes dias num cinema português. Agora daí até ganhar prémios já vai um longo caminho, e mais uma vez o teor social ganha a batalha contra a qualidade cinematográfica intrínseca. Ao menos neste caso essa qualidade existe, o que é óptimo. Só faltava ter-se aventurado mais um bocadinho fora da sua zona de conforto…</p><p>Mais em: eusoucinemapt.blogspot.pt/2015/07/mandariinid.html</p>
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As Tangerinas

Marcela Monte

Mais uma chamada de atenção à vergonha e atentado aos valores humanos que é uma guerra. Pode ser um bocadinho utópico, mas é um filme muito bonito que vale a pena ver.
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