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Sweet Thing - Infância à Deriva

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Drama 91 min 2020 22/07/2021 EUA

Título Original

Sweet Thing

Sinopse

A adolescente Billie e Nico, o seu irmão mais novo, têm problemas em casa do pai, que é alcoólico, e da mãe, que é negligente. Isso leva-os a fugirem e a tentarem encontrar um sítio onde possam estar melhor. É esta a premissa do regresso à realização de Alexandre Rockwell, nome importante do cinema independente norte-americano das décadas de 1980, 1990 e 2000 que já não filmava desde "Little Feet", de 2013. Tal como nesse filme anterior, "Sweet Thing" envolve a família de Rockwell, já que Lana e Nico Rockwell, os protagonistas, são seus filhos, sendo que a mãe, Karyn Parsons, também faz parte do elenco como mãe deles. PÚBLICO

Críticas Ípsilon

Coisa agridoce

Luís Miguel Oliveira

Ultrapassado pela esquerda e pela direita em termos de reconhecimento e de projecção, Alexandre Rockwell faz hoje filmes “pequenos”, discretos, e quase familiares (ou totalmente familiares: Lana e Nico, os miúdos protagonistas de Sweet Thing, são seus filhos).

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Críticas dos leitores

3 estrelas

José Miguel Costa

O filme "Infância à Deriva" de Alexandre Rockwell é um drama geracional explanado em modo de quase fábula, embora retrate uma realidade dura e crua (a autonomia forçada de duas crianças que subsistem no seio de uma familia desestruturada com carência económica), graças à magia interpretativa e candura emanada pelos pequenos protagonistas (filhos do realizador), bem como pela poesia estética conferida pela sedutora filmagem em pelicula de 16 mm a preto-e-branco. <br />Uma obra que não brilha pelo conteúdo, que até se revela algo caótico e, por vezes, inverossímil (algo que desculpar-se-á se a encararmos sob a perspectiva de um eventual realismo mágico), mas pela sua "essência" encantatória, que nos transporta numa viagem de inocente "espirito livre" (destituida de julgamentos e moralismos).
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3 estrelas

José Miguel Costa

O filme "Infância à Deriva" de Alexandre Rockwell é um drama geracional explanado em modo de quase fábula, embora retrate uma realidade dura e crua (a autonomia forçada de duas crianças que subsistem no seio de uma familia desestruturada com carência económica), graças à magia interpretativa e candura emanada pelos pequenos protagonistas (filhos do realizador), bem como pela poesia estética conferida pela sedutora filmagem em pelicula de 16 mm a preto-e-branco. <br />Uma obra que não brilha pelo conteúdo, que até se revela algo caótico e, por vezes, inverossímil (algo que desculpar-se-á se a encararmos sob a perspectiva de um eventual realismo mágico), mas pela sua "essência" encantatória, que nos transporta numa viagem de inocente "espirito livre" (destituida de julgamentos e moralismos).
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