Em Abril de 1994, o rock perdia um dos seus grandes ícones: Kurt Cobain. Enquanto líder dos Nirvana e autor de canções simples mas carregadas, fica para sempre associado ao "boom" do movimento grunge. Enquanto homem, deixa a imagem de mártir do sucesso. Esta é a sua história, da infância passada em Aberdeen (onde nasceu, em 1967) até aos dias de estrela do som de Seattle. É um retrato íntimo que mostra como a música, a droga, a genialidade e a fama se cruzaram em catadupa na sua vida, em direcção ao trágico final.
A partir de vídeos caseiros, registos áudio e outros materiais inéditos de Cobain, o realizador Brett Morgen ("The Kid Stays in the Picture", "Chicago 10") construiu aquele que é o primeiro "biopic" autorizado sobre o músico norte-americano. Frances Bean Cobain – filha de Kurt com Courtney Love –, que ainda não tinha dois anos quando o pai morreu, é a produtora executiva. Foi da viúva de Cobain que partiu a ideia de fazer o documentário. O filme, que combina acção real com animação, estreou-se no Festival de Sundance (EUA) e passou pelo de Berlim (Alemanha). A reacção da crítica foi, em geral, muito entusiástica. A "Rolling Stone", por exemplo", descreveu-o como "o mais íntimo documentário de rock de sempre".
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