Baran

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Drama 94 min 2000 M/12 01/07/2004 Irão

Título Original

Baran

Sinopse

"Baran" é a história dos refugiados afegãos contada através dos olhos de Lateef, um adolescente iraniano. Enquanto ele e outros iranianos lutam por vencer as dificuldades, os refugiados afegãos mal conseguem sobreviver, por não poderem trabalhar legalmente. Lateef, um rapaz de bom coração embora um pouco turbulento, trabalha como encarregado numas obras, providenciando chá e comida aos trabalhadores afegãos que trabalham ilegalmente em troca de salários de miséria. <p/>PUBLICO.PT

Críticas Ípsilon

Baran

Luís Miguel Oliveira

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Romeu e Julieta em Teerão

Mário Jorge Torres

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Críticas dos leitores

Amar o mundo num só cabelo

J.P.T.

A tela é real: um Irão pobre e facetado em azeris, lors, curdos e refugiados hazara; a dureza do trabalho e do Inverno de Teerão; a indiferença da burocracia; a corrupção do bazar. Mas a história que ali se traça é poética: é a de um amor que nasce, porventura do desejo, mas que, sem uma palavra trocada, sem um contacto físico (nesse sentido, o oposto do amor de Romeu e Julieta - carnal e verboso) se transforma num amor pela humanidade; a história de como a visão da beleza e do sacrifício liberta um miúdo egoista e lhe confere a consciência dos outros. Inevitavelmente, a realidade volta a assomar numa burkha que cobre o rosto desejado e na chuva que apaga da terra molhada uma última pegada. Mas a ideia triunfa. Grande cinema.
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Bom

Sílvia Mendes

Gostei do filme! Mas penso que o final sabe a pouco.
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A dádiva

Paula

Mais um filme iraniano, com os habituais percursos labirínticos, desta vez no interior de um prédio em contrução. Os arabescos da cultura islâmica sempre presentes. <BR/>E o afecto, aparentemente tão afastado desta nossa civilização ocidental.<BR/><BR/>Ele dá-lhe tudo o que tem até à dádiva final: vender o B.I., garantia da sua própria sobrevivência, para, com o dinheiro, a salvar. Ou seja, a dádiva até à da sua identidade.<BR/>A questão do que é o amor permanece.<BR/>De que outra forma, senão através da poesia - escrita, filmada - se pode saber o que é?<BR/><BR/>Pena que a maior parte da nossa sociedade, dita evoluída, só veja o fundamentalismo islâmico e desdenhe ver filmes como este que nos mostram o outro lado, esse mesmo, o do afecto, que percorre um país pobre, corroído por guerras e lutas de poder mas que faz mais nobre cinema do que aquele que, em Portugal, porventura, algum dia jamais se fará.
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