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Adeus, Lenine!

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Comédia Dramática 121 min 2003 M/12 07/11/2019 ALE

Título Original

Sinopse

Outono de 1989. Pouco antes da queda do Muro de Berlim, a mãe de Alex tem um ataque cardíaco e entra em coma. O triunfo do capitalismo acontece enquanto ela está inconsciente. Quando finalmente acorda, no Verão de 1990, a RDA deixou de existir e Berlim está totalmente transformada. Alex, determinado a protegê-la a qualquer custo e com medo que ela volte a ter um ataque cardíaco se souber o que aconteceu, decide não lhe contar que o Muro caiu. Com a ajuda de um amigo, fabrica programas de televisão que já deixaram de existir, evita que ela veja anúncios publicitários (o que seria se ela visse um cartaz da Coca-Cola!) e enche a casa de produtos e objectos, cada vez mais raros e difíceis de conseguir.<br /> Realizado por Wolfgang Becker, "Adeus Lenine" tem música de Yann Tiersen, o compositor que toda a gente conhece da banda sonora de Amélie Poulain. PÚBLICO

Críticas Ípsilon

Adeus Lenine!

Luís Miguel Oliveira

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Adeus Lenine!

Kathleen Gomes

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Mãe, esta é a tua RDA

Vasco Câmara

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Críticas dos leitores

Adeus Lenine

Helena

Muito bom filme. Uma alegoria à condição humana.

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Excelente - NP

Gonçalo

Adorei o filme, uma obra-prima super hilariante. Aproveitei para fazer a crítica do filme em: http://artedramacinema.com/espaco-de-critica/good-bye-lenin.
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Um bom filme!

José Maria Fronteira

No "Adeus Lenine" temos um retrato superficial da época, que espelha bem o sofrimento e angustia que algumas pessoas passaram durante a queda do muro. Alex tenta devolver à mãe uma epóca que já passou e um mundo completamente diferente da realidade. Um bom filme que não pretende ser um documentário, mas que deixa bem espelhada toda a agitação social pela qual aqueles povos e países passaram.
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A RDA Não Morreu

Luís Mendonça

A RDA ainda está viva em "Adeus Lenine!". Viva porque a personagem central (Alex) terá que reconstruir o cenário da Alemanha Oriental para garantir a sobrevivência da mãe, numa viagem ao passado que é simultaneamente um retrato fora do tempo de uma época de mudanças e uma fotografia autocrítica e cheia de sentido de humor da antiga RDA. A realização é consistente, a música é magnífica - Yan Tiersen volta a compor melodias ritmadas, que colam na perfeição as variadíssimas cenas. Um filme a não perder.
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A Despedida

Pedro Ruella Ramos

"Good Bye Lenin!" foi um filme que me impressionou bastante. O momento simbólico e emocional do filme, a meu ver, foi o momento da música da estátua em despedida, quase sorridente, que mesmo a caminho da morte vira-se -magnânime - para saudar a idealista comunista. Ela não é uma mulher de rancor, não se sente traída por ninguém. Está sempre no compasso importante - neste caso, a despedida de Lenin. E que despedida majestosa! Faz-nos pensar... Que grande projecto de Humanidade, que visão, que audácia, que paixão! Mas todos os projectos visionários são-no por assentarem em premissas ainda não estabelecidas. Acordemos antes na realidade de hoje, após o sonho, e sonhemos acordados.
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Um gajo que queria ser normal

SID

Como é que um puto todo marado pelos discos voadores pode pensar numa vida tranquila? A magia das estrelas... E começa o filme com musiquinha avé-maria daquelas género video-clip à la Vicent Gallo, com cor desfasada emproada dum amarelo gasto, pó! As meninas mais sensíveis bem podem chorar, que o filme ainda nem começou a sério. Começa mal e acaba no divino, um misto de sentimentos bons atormentaram-me o lado crítico a este Lenine, que não passa nada despercebido. A analogia BigBrother à antiga descarrila naquela que por ventura é a melhor ilusão do filme: num acto, a passagem de testemunho "tás morta volta pá tua terra, velha" - da nova era. Para quê mais? O filme é todo ele baseado naquela máxima: os mortos ficam? Não! Soberba a passagem figurada pela estátua, encaudada pelo helicóptero e o olhos-nos-olhos da mãe demasiado áspera com o Ocidente. Um filme que merece 5 estrelas. É um filme DOGMA? Anda lá perto. E... o fim merece drásticamente um prémio, nada de beleza, apenas a crueldadade da realidade. Um hino à vida, numa outra perspectiva, do lado de lá do Muro. Bem Bom!
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Adoravelmente cómico

Mário couto

A percepção do filme aumenta se se conhecer a língua alemã e se se conhecer a realidade da RDA. Eu conheço a primeira e tive oportunidade de contactar a segunda o suficiente para perceber o que se passa nas entrelinhas. O filme é também por isso adoravelmente cómico.
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Absolutamente imperdível!!

Edgar

Será preferível viver na ilusão? Seremos mais felizes construindo nós próprios a realidade? A que ponto é que vivemos enganados? Estas são apenas algumas questões que nos sobressaltam após vermos este belíssimo filme! O realizador parece ter bebido a inspiração para esta "obra-prima" em dois dos melhores filmes europeus dos últimos dez anos: "Underground" e "Amélie Poulain". Se no primeiro o motivo era a guerra dos Balcãs, no segundo a menina prodigiosa levou-nos através do país das maravilhas (neste caso a cidade de Paris). Aqui o mote é a queda do Muro de Berlim e a reunificação alemã; factos que nos são familiares e que seguimos atentamente. Tal vez por isso o filme seja tão marcante. Talvez haja uma cena mais marcante que as outras, quando a estátua cortada de Lenine sobrevoa a Alexander Platz e como que se despede da cidade e da mãe. Gostei particularmente da cena da festa de anos da mãe, onde se reúne uma assembleia "sui generis". De um lado os saudosistas da DDR, do outro os falsos pioneiros a troco de 20 DEM e no meio o namorado da irmã, talvez um desiludido da RFA??? Absolutamente imperdível!!
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Traduzido do inglês???

cinejesus

É um filme tão simpático que quaisquer falhas ou incoerências ficam paralisadas. A história é deliciosa, com alguns detalhes geniais: uma estátua de Lenine a voar de mão estendida ou o foguetão de brincadeira que explode nos céus de Berlim Leste transportando as cinzas da mãe. Pecebe-se que o realizador tem a lição bem estudada e que vasculhou os filmes de cidades que deveria (da Amélie - ich bin ein ameliener?? - e a sua falsa Paris à Roma felliniana tão real quanto irreal). Para já, merece entrada directa e com relevo na enciclopédia de "filmes de cidades". Pessoalmente, acho que os grandes momentos são os falsos telejornais (e para compreendê-los ainda com mais piada aconselho a pesquisar alguns artigos sobre o filme). Como acabei de ler o texto do Vasco Câmara, acho que não se pode dizer muito mais (o homem escreve bem! :) ), mas há uma intervenção portuguesa neste filme que me intrigou e que, a suceder mais vezes, mereceria um artigo sobre o assunto: por que raio é a legendagem do filme uma tradução a partir do inglês?? Seria assim tão difícil conseguir um tradutor de alemão???
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