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Câmara Indiscreta
Título Original
One Hour Photo
Realizado por
Elenco
Sinopse
As fotografias registam momentos (na grande maioria das vezes) felizes que queremos guardar para sempre. Sy Parrish (Robin Williams novamente na pele de um psicopata, depois da experiência em "Insomnia") revela fotografias e leva o seu trabalho muito a sério. Não o executa mecanicamente. É cuidadoso, meticuloso, sabe que cada imagem representa um dado momento no tempo.<br/>
Nina Yorkin sabe-o e deixa-lhe (ou melhor confia-lhe) os momentos mais preciosos da sua vida em família. Sy revela as fotografias do clã Yorkin há anos. Conhece os abraços apaixonados entre Nina e o marido, Will. Viu todas as férias da família. Viu o filho Jake crescer, desde o dia em que ainda usava fraldas até se transformar num rapazinho de nove anos. <br/>
Sy estima mais esses momentos do que as pessoas que os viveram. Sente que faz parte da família Yorkin ao ponto que ter a obrigação de cuidar dela, de a preservar. Mesmo que isso signifique corrigir algumas imperfeições...<p/>PUBLICO.PT
Críticas Ípsilon
Críticas dos leitores
Câmara Indiscreta: um vazio?!
André Barbosa
O principal problema de "One Hour Photo" é o infeliz título em português que lhe castra a individualidade para o aproximar por associação à obra de Hitchcock.
O filme de Mark Romanov é um parente próximo do cinismo de "Beleza Americana" cruzado com o terror psicológico e invisível de "Os Outros", de Alejandro Aménabar. Em nada poderá ser comparado à obra e estilo do mestre do suspemse. É certo que Robin Williams parece lançado no vazio. Mas recordemos que "One Hour Photo" é, acima de tudo, um filme sobre fotografia. E fotografia não é apenas um vazio, um mero repositório de momentos?
Um Robin Williams brilhante, um competente tratamento de imagem e alguma sequências geniais (olhos vermelhos que lançam sangue, por exemplo) fazem de "One Hour Photo" um dos melhores filmes do ano.
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