O Meu Ano com Salinger

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Drama 101 min 2020 M/12 28/10/2021 IRL, CAN

Título Original

My Salinger Year

Sinopse

<div>Finais da década de 1990. Empenhada em tornar-se escritora e poetisa, Joanna deixa a sua terra natal e tenta a sorte na cidade de Nova Iorque. Ali, enquanto a oportunidade não chega, arranja trabalho numa das mais importantes editoras da cidade. A sua principal tarefa é tratar da correspondência de escritores reconhecidos, em particular de J. D. Salinger, autor do extraordinário “À Espera no Centeio”. Apesar da fama de eremita que ele cultivou e do seu parco contacto com o exterior, Joanna e Salinger criam uma inesperada relação de proximidade.</div><div>Estreado no Festival de Cinema de Berlim, um filme dramático realizado por Philippe Falardeau (“Professor Lazhar”, “A Boa Mentira”, “The Bleeder - O Verdadeiro Campeão”), que tem por base o livro de memórias de Joanna Rakoff. Margaret Qualley, Sigourney Weaver, Douglas Booth, Seána Kerslake, Colm Feore e Brían F. O'Byrne dão vida às personagens. PÚBLICO</div>

Críticas Ípsilon

Esmagados pela literatura

Luís Miguel Oliveira

Raramente se sai de uma tepidez insípida digna do mais anónimo telefilme.

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Críticas dos leitores

O meu ano com Salinger

Fernando Oliveira

Como toda a gente sabe, são os filmes que fazem as histórias, e não contrário. Portanto um filme também pode ser apenas isso: uma história bem contada, com alguma eficácia formal e alguma inteligência narrativa, sabendo balancear muito bem a comédia e o drama. “O Meu Ano Com Salinger”, realizado por Philippe Falardeau em 2020 é um desses filmes. A história de uma jovem estudante, Joanna (o livro que inspira o argumento é autobiográfico, escrito por Joanna Rakoff), que nos anos noventa vai viver para Nova Iorque para se inspirar a escrever poesia; arranja emprego como secretária na agência literária que representa J.D. Salinger, e na maneira como vai evoluindo a sua “relação” com o escritor (ora se “Uma agulha no palheiro”, o seu primeiro romance em 1951, sobre a “tristeza” alienante na adolescência, foi um livro que tocou muitos jovens; o autor tinha-se afastado do mundo, vivendo quase em reclusão, e foi por esta altura que resolveu voltar a publicar um livro) e com a sua pouco amistosa chefe, vai aprender a decidir a sua vida. O filme pode tocar algumas vezes no lugar-comum, mas Falardeau é um artesão seguro, não estraga, sabe manter a história naquele registo alleniano que nos diverte e emociona; e é uma delicia ver Margaret Qualley naquela personagem parte ingénua, parte ternura, mas cheia de vontade de viver “livre”; e ver Sigourney Weaver a fazer bem o que sabe fazer: representar. É o que podemos chamar um filme muito bonito. (em "oceuoinfernoeodesejo.blogspot.com")

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