Uma Miúda com Potencial

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Drama, Thriller 113 min 2020 M/16 29/04/2021 GB, EUA

Título Original

Promising Young Woman

Sinopse

<div>Na adolescência, Cassie parecia ter o mundo aos pés. Inteligente, popular e de bem com a vida, nada fazia prever que, aos 30 anos, ainda estivesse a viver em casa dos pais ou a servir às mesas de uma cafetaria. Mas depois de uma situação que a marcou profundamente durante os últimos anos do secundário, decidiu abandonar os estudos e os sonhos de se formar em medicina. Agora, entrega-se a um estranho prazer: à noite, depois da hora de expediente, segue até um bar, finge-se embriagada e deixa que algum homem se aproxime. De cada vez que algum se tenta aproveitar da situação, ela faz questão de lhes mostrar o terrível erro que acabou de cometer. Cassie é perspicaz, fria e capaz de tudo para saborear a vingança.</div> <div>Estreada no Festival de Cinema de Sundance (EUA), uma comédia negra escrita e dirigida por Emerald Fennell, na sua estreia em realização. Para além de Carey Mulligan a assumir a personagem principal, o filme conta com Bo Burnham, Alison Brie, Clancy Brown, Jennifer Coolidge, Adam Brody, Laverne Cox e Connie Britton. “Uma Miúda com Potencial” teve quatro nomeações para os Globos de Ouro e cinco para os Óscares, onde acabou por arrecadar o de melhor actriz (Mulligan). PÚBLICO</div>

Críticas Ípsilon

A justiceira da noite

Jorge Mourinha

Há ideias que viram do avesso o thriller de vigilantes, mas não passam por inteiro para o filme acabado.

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Críticas dos leitores

Uma miúda com potencial

Felícia Bento

Amei o filme, a trilha sonora. O final foi surpreendente, foi um show. <br /> <br />E, sim, os mortos prejudicam os vivos.
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Uma miúda com potencial

Felícia Bento

Amei o filme, a trilha sonora. O final foi surpreendente, foi o um show. <br /> <br />E, sim, os mortos prejudicam os vivos. <br />
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Um final surpreendente

Paulo Santos

Um excelente filme, suspense quanto basta e um final surpreendente.
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Uma miúda com potencial

Fernando Oliveira

<p>É notável que “Promising youg woman” de Emerald Fennell é uma brutal critica à sociedade sexista e machista desculpada pela “moral” e pelos “bons costumes”, exposta na terrível e brutal sentença “ela pôs-se a jeito” que muitas vezes é utilizada quando uma mulher é violentada e violada por um ou mais homens. E a realizadora e argumentista fá-lo, fazendo uma espécie de ultrapassagem à ideia construída pela visão masculina do mundo: demonstrando (esta palavra parece-me ser a mais correcta) que quando isto acontece nada diz sobre a mulher, diz tudo sobre este tipo de homens: seres incapazes de controlarem os seus instintos mais bestiais, animais irracionais, portanto. Fá-lo, sublinhando o grotesco do comportamento e ideias masculinas sobre as mulheres, sem poupar também a forma como as “outras” mulheres são capazes de ser tão cruéis quanto eles no seu julgamento: o filme não poupa ninguém, apenas está do lado das vitimas, deplora a forma como esta misoginia (cada vez mais presente na nossa sociedade, quando esperaríamos que o Mundo evoluísse em sentido contrário) destrói sonhos e vidas. É esta razia que faz a diferença nesta história tantas vezes contada em Cinema.</p><p> </p><p>Há muitas coisa boas no filme: o argumento que vai tangendo vários géneros, mesmo a comédia, mas é magnifica a forma como sabe recusar a memória do filme negro, a ideia da femme fatale; a espantosa interpretação de Carey Mulligan, uma “vertigem” que é centro para onde tende todo o filme; como isto provoca um estremecimento, um desconforto em nós (lembrei-me de Una, a personagem interpretada por Rooney Mara, no filme com o mesmo nome, que nos provocava o mesmo incómodo). Há também algumas coisas menos boas: os maneirismos da realização que por vezes exagera no que quer sublinhar; e o final é pouco credível. Mas tudo isto é diluído na tremenda força da denúncia que vem do filme.</p><p>Cassandra era uma brilhante estudante de Medicina, desistiu depois da sua melhor amiga ter sido violada por um colega enquanto muitos outros aplaudiam, a amiga morreu, incapaz de lidar com o que aconteceu; agora, com trinta anos, Cassandra é uma mulher destroçada por dentro, para quem a vida “parou” (ainda vive com os pais, trabalha num café de uma amiga), ficou presa naquele acontecimento, carrega a culpa não ter acompanhado a amiga a essa festa, e que apenas a vingança sobre os homens alenta. Uma vez por semana, veste uma roupa provocante e finge estar bêbada em bares, espera que um homem a queira levar a casa, e quando eles tentam algo que nunca foi insinuado muito menos pedido, prega-lhes um valente susto. No café reencontra um antigo colega de Faculdade, sabe que o homem que violou a amiga vai casar, pensa na vingança; a sua estória evolui, apaixona-se, mas a vida volta a ser cruel, a desilusão fá-la dar o salto para a tragédia. E é impressionante como Carey Mulligan representa estas guinadas no comportamento de Cassandra, a forma quase “fria” como estas diferenças vão alterando, ou sublinhando, a instabilidade da personagem, sem tirarem um pingo de “peso” dramático ao que ela faz.</p><p> <br />Um filme muito bom, violentíssimo, com uma interpretação que é um “buraco negro” de emoções. <br />(em "oceuoinfernoeodesejo.blogspot.pt")</p>
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Vingança mortal

Raul Gomes

Filme de manifesto, na sequência de ME TOO, de intervenção social, subversivo que nos mostra a doença que continua a atravessar o nosso tempo. Justiça trágica, mas bem elaborada com um final portentoso, e que deve muito a Carey Mulligan, que nos transmite a melancolia, crueza de sentimentos, e sede de vingança, levada ao extremo. No alerta (será que é preciso?), de uma situação, por demais recorrente. <br />Contundente.
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Uma seca

Carlos

Não se percebe o Óscar. Uma boa ideia falhada. Péssimo argumento, maus diálogos, etc., etc., etc.
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Uma filme com potencial

Francisco Dias

Visuais lindos com uma banda sonora perfeita a acompanhar. "Promising Young Woman" conta uma história duma realidade social que nem todos os homens se apercebem. Em geral, adorei a história, no entanto, sinto que a personagem de Bo Burnham podia ter sido utilizada de forma mais inteligente e mostrar que até bons homens podem cometer maus atos sob pressão social. Sinto que o final pode não cair bem para algumas audiências.
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Trepidantemente Avassalador!

Paulo Graça Lobo

Belíssimo para regressar ao CINEMA e assim começar o fim-de-semana.
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Uma Miúda com potencial

Maria Sá

Excelente filme..
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