Os Órfãos de Brooklyn

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Crime, Drama 144 min 2019 M/16 14/11/2019 EUA

Título Original

Motherless Brooklyn

Sinopse

<div>Nova Iorque, 1957.  O detective Lionel Essrog é um homem solitário que sofre de síndrome de Tourette, uma perturbação neurológica que lhe provoca incómodos tiques nervosos. Depois do estranho assassinato de Frank Minna, seu grande amigo e mentor, Lionel decide dedicar-se exclusivamente à investigação da sua morte. As pistas levam-no a percorrer as ruas da cidade até encontrar um bairro, maioritariamente habitado por pessoas desfavorecidas, que, aparentemente, alguém tenciona demolir em troca de enormes lucros.</div><div>Com realização e argumento de Edward Norton, que também protagoniza, um filme negro que se inspira na obra homónima da autoria de Jonathan Lethem. Para além de Norton, o elenco inclui Gugu Mbatha-Raw, Alec Baldwin, Willem Dafoe, Ethan Suplee e Bruce Willis. PÚBLICO</div><div><br /></div>

Críticas Ípsilon

Deixa estar, Jake, é Brooklyn

Jorge Mourinha

Um filme negro “à antiga” que fala do e ao nosso tempo sobre os becos sem saída do sonho americano.

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Críticas dos leitores

Os órfãos de Brooklin

Paula Salvador

Excelente produção e realização! <br />Excelente desempenho do protagonista! <br />O retrato de 1957 que poderia ser ainda o de 2019, onde o poder, o intetesse económico anda de braço dado com a política...
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3 estrelas

José Miguel Costa

"Os Órfãos de Brooklyn" (escrito, realizado e protagonizado por Edward Norton) é um policial noir (com uns laivos de "filme social") cuja acção decorre no contexto da Nova Iorque dos anos 50, mas que se debruça sobre uma temática que não poderia ser mais actual e global, a gentrificação das grandes cidades (e os consequentes mecanismos criminosos por detrás da especulação imobiliária). <br /> <br />A película não acrescenta nada de novo ao convencional género cinematográfico em que se insere, nomeadamente ao nível da (monótona, desinspirada/previsível e algo desarticulada) narrativa (que incide sobre a investigação levada a cabo por um solitário detective particular, portador de Síndrome de Tourette, com o objectivo de encontrar respostas para o móbil do assassinato do seu chefe, mentor e melhor amigo), e nem sequer o grande actor Edward Norton consegue elevá-la com a sua actuação (demasiado "afectada" pelos tiques físicos do seu personagem, que lhe retiram alguma credibilidade). <br /> No entanto, tal não significa estarmos perante uma obra descartável, já que esta "dá cartas" no que concerne à (magnífica e sedutora/elegante) recriação de época (uma autêntica ode de amor à cidade que nunca dorme) e à banda de sonora de excepção (que conquista irremediavelmente os nossos ouvidos com um jazz negro e a voz celestial do deus Thom Yorke).
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Eduardo Norton é o filme

Raul Gomes

Tudo se centraliza à volta dele, é como um eucalipto na floresta, seca tudo no seu perímetro. <br />Isto não quer dizer que a interpretação seja má, antes pelo contrário, mas os "tiques" vão longe de mais e descredibilizam e deixam sem sentido, as nonsenses que constantemente aparecem no diálogo e a maior parte incompreensíveis no contexto. <br />Neste tipo de actuação, já vimos Norton no seu esplendor e este está longe das performances a que nos tem habituado. <br />No entanto o filme está bem realizado, concentra a nossa atenção o tempo todo com a sua magnífica fotografia, montagem e dá-nos uma imagem fidedigna do tempo em que decorre a acção, deste filme noir, em que os pormenores e enquadramentos são fabulosos.
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