In My Room - No Meu Quarto

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Drama 119 min 2018 M/16 23/06/2019 ALE, ITA

Título Original

In My Room

Sinopse

<p dir="ltr">Do nada, um berlinense quarentão sem rumo na vida e força de vontade para mudar, percebe que é a última pessoa que resta viva no mundo. Navega então por uma paisagem solitária, de carros parados no meio da estrada a edifícios vazios, até que encontra alguém que também sobreviveu.<br /> Um drama pós-apocalíptico com assinatura de Ulrich Köhler ("Sleeping Sickness") que teve estreia na secção Un Certain Regard da edição de 2018 do Festival de Cannes e foi co-produzido por Maren Ade, a realizadora de "Toni Erdmann". PÚBLICO</p>

Críticas dos leitores

2 estrelas

José Miguel Costa

Da Alemanha chega-nos, pela mão de Ulrich Kohler, o filme “In My Room”, um drama pós- apocalíptico de sobrevivência com uma construção dramática não convencional (que é como quem diz - quase - “anti-climático”). De facto, para além de expor-nos perante uma experiência distópica que não provoca qualquer tipo de emoção (fruto de um suspense quase nulo e de uma acção de ritmo lento), é dotado de uma narrativa que jamais nos introduz verdadeiramente no universo que retrata. <br /> <br />O protagonista, um solitário e desvairado cameraman berlinense em (pré) crise de meia idade, aquando de uma visita nostálgica à terra que o viu nascer (para se despedir da avó em fase terminal), acorda numa bela manhã e apercebesse que, provavelmente, passou a ser o único habitante do planeta (sem que aparentemente tenha havido qualquer catástrofe que justifique tal evento – até porque, a olho nu, tudo em seu redor se mantem inalterado). <br /> Perante tal cenário, acham que Ele estranhou a coisa por aí além? Nada disso, inclusive, num abrir e fechar de olhos, o citadino transforma-se num autêntico Robinson Crusoe da era moderna e, mais tarde, para se entreter, até uma “Eva” (uma outra sobrevivente) lhe aparecerá no novo paraíso (e isto é um spoiler que não causa mossa!). <br /> Por certo, tais (aparentes) incongruências terão por base uma qualquer intenção (pseudo) filosófica, já que alegadamente estamos perante uma cinematografia de autor, só que tal objectivo sai gorado … isso ou escapou-se-me a "profundidade da coisa”!
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