Piranhas - Os Meninos da Camorra

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Crime, Drama 105 min 2019 M/16 13/06/2019 ITA

Título Original

La Paranza dei Bambini

Sinopse

<div>Um grupo de adolescentes aterroriza as ruas de Nápoles (Itália), a mando de um poderoso chefe da máfia. Eles buscam dinheiro fácil e a sensação de poder que as armas que empunham lhes dão. Agem como irmãos e, na sua rebeldia, julgam estar a fazer justiça. Para eles, o seu destino está traçado e, dadas as circunstâncias, esta é a existência possível. Mas o que os torna verdadeiramente perigosos é uma total ausência de medo face às consequências.</div><div>Parte da competição pelo Urso de Ouro no 69.º Festival de Cinema de Berlim, um filme dramático realizado por Claudio Giovannesi (“La casa sulle nuvole” , “Fiore” e também alguns episódios de “Gomorra: La serie”) que adapta o romance “Os Meninos da Camorra”, de Roberto Saviano - que também participa como argumentista, ao lado de Giovannesi e Maurizio Braucci. PÚBLICO</div><div> </div><div><br /></div>

Críticas Ípsilon

Gomorra júnior

Jorge Mourinha

Adaptado do romance de Roberto Saviano, esta história de miúdos napolitanos em rápida ascensão na máfia é bem intencionada mas não traz nada de novo.

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Críticas dos leitores

Quero a continuação

Filomeno Fundanga

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3 estrelas

José Miguel Costa

"Piranhas - Os Meninos da Camorra" é (mais um) filme sobre a máfia, num dos seus "subtemas" de eleição, o ingresso de adolescentes nas fileiras mafiosas napolitanas. Como tal, é dificil inovar, e o realizador Claudio Giovannesi não superou esse patamar. Todavia, tal não implica que estejamos em presença de uma obra descartável, inclusive, revela-se bastante apelativa quer pela sua (maravillhosa) cinematografia (que tem a capacidade de "encher o olho" com um certo "tom neorrealista à século XXI") como pelo excelente elenco de adolescentes não actores (residentes nos bairros onde foram efectuadas as filmagens) que encarnam na perfeição a ambiguidade entre manutenção da inocência e a crescente infecção pelo vírus da criminalidade (sempre omnipresente ao longo das suas curtas vidas e contra o qual não adquiriram a necessária imunidade). <br /> <br />O enredo gira em torno "banalidade existêncial" do aparentemente angelical Nicola (um macho alfa em potência), e o seu grupo de amigos, que decide passar a vender droga e extorquir dinheiro aos comerciantes ao serviço de uma das "famílias" que controla o seu território, com o intuito de satisfazer as suas ambições consumistas (e aquilo para Eles, que ainda vivem na ilusão da invencibilidade, no fundo não passa de mais um jogo que lhes confere estatuto entre os pares). <br /><br /> Estes miúdos são-nos apresentados em modo agridoce (quase sentimos empatia para com os mesmos e pelas suas condenáveis acções). E este aspecto (a par das - quase - inverossímeis histórias de ascenção meteórica em direcção ao topo das hierarquias locais) poderá ser considerado uma das fragilidades desta pelicula (a insufuciente crueza visceral), ainda mais se atendermos que alegadamente se pretende dar uma visão realista do universo da "máfia júnior". Valha-nos que, ao menos, não optou por enveredar no âmbito das demagogias (embora estas sejam fáceis, dado estarmos perante vítimas do Sistema e de um Estado demissionário) nem dos "finais felizes" (que "ali" não existem, já que é quase impossivel sair daquele eterno ciclo de autofagia e de poderes efémeros).
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3 estrelas

José Miguel Costa

"Piranhas - Os Meninos da Camorra" é (mais um) filme sobre a máfia, num dos seus "subtemas" de eleição, o ingresso de adolescentes nas fileiras mafiosas napolitanas. Como tal, é dificil inovar, e o realizador Claudio Giovannesi não superou esse patamar. Todavia, tal não implica que estejamos em presença de uma obra descartável, inclusive, revela-se bastante apelativa quer pela sua (maravillhosa) fotografia (que tem a capacidade de "encher o olho" com um certo "tom neorrealista à século XXI") como pelo excelente elenco de adolescentes não-actores (residentes nos bairros onde foram efectuadas as filmagens) que encarnam na perfeição a ambiguidade entre manutenção da inocência e a crescente infecção pelo vírus da criminalidade (sempre omnipresente ao longo das suas curtas vidas e contra o qual não adquiriram a necessária imunidade). <br /> <br />O enredo gira em torno "banalidade existencial" do aparentemente angelical Nicola (um macho alfa em potência), e o seu grupo de amigos, que decide passar a vender droga e extorquir dinheiro aos comerciantes ao serviço de uma das "famílias" que controla o seu território, com o intuito de satisfazer as suas ambições consumistas (e aquilo para Eles, que ainda vivem na ilusão da invencibilidade, no fundo não passa de mais um jogo que lhes confere estatuto entre os pares). <br /> Estes miúdos são-nos apresentados em modo agridoce (quase sentimos empatia para com os mesmos e pelas suas condenáveis acções). E este aspecto (a par das – quase – inverosímeis histórias de ascenção meteórica em direcção ao topo das hierarquias locais) poderá ser considerado uma das fragilidades desta película (a insuficiente crueza visceral), ainda mais se atendermos que alegadamente se pretende dar uma visão realista do universo da "máfia júnior". Valha-nos que, ao menos, não optou por enveredar no âmbito das demagogias (embora estas sejam fáceis, dado estarmos perante vítimas do Sistema e de um Estado demissionário) nem dos "finais felizes" (que "ali" não existem, já que é quase impossivel sair daquele eterno ciclo de autofagia e de poderes efémeros).
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Capitães da lama

JR

Filme choque que nos desperta para uma realidade mundial – aqui nas ruas de Nápoles, envolvendo as máfias – onde a adolescência pobre, oriunda de famílias em ruptura, ávida de todos os vícios, consumos e descobertas, é atraída para o mundo do crime, engordando tubarões à custa, muitas vezes, da própria vida ou da vida de outros inocentes. Um filme a não perder com uma realização muito segura e um excelente leque de jovens intérpretes no papel desses capitães da lama.
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A séria é muito melhor que o filme

Raul Gomes

Que é algo banal, face ao que já nos foi mostrado em séries anteriores sobre o mesmo tempo. Decididamente, Gomorra demonstra mais fielmente a máfia infantil napolitana. <br />Desinteressante e não vale o tempo e dinheiro despendido, porque que falta alma, e Nápoles é muito pior do que a apresentam. Uma cidade feia e suja em todos os aspectos.
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