Não Me Toques

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Drama 123 min 2018 M/18 25/04/2019 República Checa, FRA, ALE, ROM, BUL

Título Original

Touch Me Not

Sinopse

Urso de Ouro no Festival de Cinema de Berlim, um filme entre o documentário e a ficção que acompanha actores e terapeutas que representam versões de si mesmos perante a câmara de Adina Pintilie. Com isto, a realizadora quer encetar um diálogo sobre o modo como parecemos ter vergonha do nosso corpo e como precisamos de reaprender a senti-lo e, durante o processo, a olhar e a compreender o outro, abraçando a intimidade e a sexualidade como parte da identidade. PÚBLICO

Críticas dos leitores

1 estrela

José Miguel Costa

Sou fã confesso do idiossincrático cinema romeno contemporâneo, até porque este, por norma, aposta no realismo cru tão do meu agrado. Todavia, a sua nova coqueluche (que, inclusive, ganhou o Festival de Berlim), o filme "Não Me Toques" de Adina Pintilie, não me seduziu minimamente (e aposto que será o objecto cinematográfico mais estranho - quase "não cinema" - a estrear este ano no circuito comercial luso - ok, estava a esquecer-me da "Estação do Diabo" do filipino Lav Diaz). <br /> <br />Fazendo uso de uma abordagem que toca no limiar da linguagem documental, misturando realidade e ficção através uma entediante narrativa aberta, demasiado enigmática/confusa/estéril e repetitiva (que se arrasta injustificadamente ao longo de 123 minutos de puro suplício), a realizadora basicamente coloca três personagens com alguns handicaps fisicos e/ou psíquicos frente a uma câmara, despe-os (literalmente) e questiona-os directamente (num ambiente hermético e acético de quase ensaio clinico) sobre a forma como lidam com o corpo e os seus fantasmas de indole sexual. <br /> No entanto, apesar de todos estes "constrangimentos", o que aniquila, em definitivo, esta obra é a sua montagem mutilada, bem como a introdução de cenas descontextualizadas/ridículas (possivelmente, com um intituito -pseudo- artístico), que lhe retiram nexo (sendo, deste modo, difícil encontrar um fio condutor coerente, que não a mera exposição voyeurista de "seres inadaptados" através de uma manta de retalhos de "sketches soltos").
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