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Histórias de Bairro

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Drama, Comédia min 2015 M/12 04/08/2016 FRA

Título Original

Asphalte

Sinopse

<p>Com três histórias a serem contadas alternadamente, este filme de Samuel Benchetrit baseia-se num livro escrito pelo próprio e gira à volta de uma unidade de habitação social decrépita e das pessoas que lá vivem. Um vizinho que se recusa a pagar o arranjo do elevador porque mora no segundo andar e nunca o usa (acaba por ter de andar de cadeira de rodas), uma estrela de cinema em fase decadente e um astronauta norte-americano que aterra no telhado são algumas delas. O elenco inclui Isabelle Huppert, Michael Pitt, Gustave Kervern, Tassadit Mandi e Jules Benchetrit, filho do realizador. PÚBLICO</p>

Críticas Ípsilon

Crónicas da depressão suburbana

Luís Miguel Oliveira

Um mini-Tati, muito seco e muito físico, a merecer atenção: Histórias de Bairro

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Críticas dos leitores

4 estrelas

JOSÉ MIGUEL COSTA

Em "Histórias de Bairro" o centro da acção decorre num tristonho e cinzento bairro social dos arredores de Paris, com o Benchetrit a focar-se exclusivamente sobre uma rede de relações humanas (implausíveis) que inclui três pares de “personagens perdidas”, que parecem não integrar qualquer ecossistema social (e apenas têm em comum a solidão e a pobreza), cujas narrativas paralelas nunca se cruzarão. <br />Atendendo à temática, bem como à nacionalidade do realizador, por certo, serão de imediato levados a extrapolar tratar-se de um filme do chamado realismo social, todavia, nada mais errado (a sociologia, a psicologia e a antropologia são meros “elementos acessórios”), uma vez que envereda nos trilhos do realismo mágico e até do surrealismo. Isto porque as suas histórias e personagens cómicas (humor seco e estilizado) e, em simultâneo, melancólicas, são fortemente afectadas/artificiais, e, consequentemente, estranhamente“elegantes” e apelativas. Uma espécie de realidade paralela com cenários reais, que resulta num drama existencial algo positivista com uns laivos de crónica de costumes. <br />E, AFINAL, EXISTE POESIA NOS SUBÚRBIOS!
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Porque é que...

Marina Stahl

...nunca ninguém vai ver estes filmes?
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