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Creed: O Legado de Rocky

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Drama 133 min 2015 M/12 31/12/2015 EUA

Título Original

Sinopse

<div>Adonis Johnson nunca conheceu o seu pai, Apollo Creed, campeão mundial de pesos-pesados, morto devido a ferimentos ocorridos no ringue. Depois de uma infância complicada que o levou por caminhos perigosos, ele está agora decidido a dedicar a sua vida ao boxe e tornar-se um campeão, em honra do progenitor. Para isso, segue viagem até à cidade de Filadélfia (EUA), o local do lendário combate entre Creed e Rocky Balboa. Adonis localiza Rocky e pede-lhe que lhe ensine as suas tácticas e se torne seu mentor. Apesar de relutante em voltar a envolver-se com o que, conscientemente, decidiu deixar para trás, Rocky reconhece no jovem uma força e determinação raras, fundamentais a um vencedor. Juntos, decidem fazer equipa e criar um novo campeão cujas vitórias o transformarão no justo sucessor de Apollo Creed.</div><div>Sétimo filme da saga “Rocky”, conta com argumento e realização de Ryan Coogler e com Robert Chartoff, Irwin Winkler e Sylvester Stallone na equipa de produção. Para além de Stallone no seu mítico papel de Rocky Balboa, o elenco conta ainda com Michael B. Jordan, Tessa Thompson, Tony Bellew ou Graham McTavish, entre outros. PÚBLICO</div><div><br /></div>

Críticas Ípsilon

Rocky 2015

Jorge Mourinha

Ryan Coogler prova ser o cineasta ideal para devolver relevância à série criada por Stallone.

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As ruas de Filadélfia

Luís Miguel Oliveira

Sylvester Stallone tornou-se uma das presenças mais comoventes do cinema americano: ei-lo em pleno controlo da sua persona e da sua personagem.

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Críticas dos leitores

A melhor interpretação dramática de Stallonne

Paulo Lisboa

Fui ver o filme porque vi os anteriores filmes da saga "Rocky" e porque gosto de ver actuar Sylvester Stallone. <br /> <br />Gostei do filme, o argumento é bom e credível, tem boas cenas de boxe, mas o melhor mesmo é a interpretação de Stallone. Este, liberto das cenas de acção, mostra que também tem talento para a representação, que me parece muito autêntica e genuína, nomeadamente pela assunção sem qualquer tipo de complexos da sua idade (quase 70 anos). Stallone, mostra dificuldade a andar, usa óculos para ler, tem o rosto marcado de rugas e descobre-se doente de cancro. Provavelmente é a melhor interpretação dramática de Stallone. <br /> <br />Estamos perante um bom filme, mesmo para quem não aprecie boxe. <br /> <br />Numa escala de 0 a 20 valores, dou 15 valores a este filme. <br />
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A melhor interpretação dramática de Stallonne

Paulo Lisboa

Fui ver o filme porque vi os anteriores filmes da saga "Rocky" e porque gosto de ver actuar Sylvester Stallone. <br /> <br />Gostei do filme, o argumento é bom e credível, tem boas cenas de boxe, mas o melhor mesmo é a interpretação de Stallone. Este, liberto das cenas de acção, mostra que também tem talento para a representação, que me parece muito autêntica e genuína, nomeadamente pela assunção sem qualquer tipo de complexos da sua idade (quase 70 anos). Stallone, mostra dificuldade a andar, usa óculos para ler, tem o rosto marcado de rugas e descobre-se doente de cancro. Provavelmente é a melhor interpretação dramática de Stallone. <br /> <br />Estamos perante um bom filme, mesmo para quem não aprecie boxe. <br /> <br />Numa escala de 0 a 20 valores, dou 15 valores a este filme. <br />
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The End

Pedro Brás Marques

O que é que tem a morte de David Bowie a ver com este “Creed”? Aparentemente nada, mas a verdade é que tem muito: a ideia de morte, do apagar duma “estrela” pop, do inelutável “The End” existencial. <br /> <br />Antes de “Creed”, o último filme que vira protagonizado com Sylvester Stallone fora “Copland”, um drama policial em que a sua presença era contrabalançada com gente muito respeitável como Robert de Niro, Harvey Keitel e Ray Liotta. Isso foi quase há vinte anos. As opções cinematográficas de Stallone sempre me passaram ao lado, ao contrário das de outro herói do músculo, Arnold Schwarznegger. Mas a verdade é que todos nos lembrámos de «Rambo» e de «Rocky», heróis quase invencíveis, na guerra e no ringue de boxe, que pareciam ter conquistado a imortalidade no celulóide. <br /> <br />Mas, neste filme, tudo é diferente. Rocky Balboa é dono dum restaurante, onde lhe aparece o filho do antigo amigo e rival Apolo Creed, pedindo-lhe que o treine com vista a disputar títulos de boxe. Rocky hesita, mas acaba por aceitar. Mas aquele não é o Rocky, campeão do Mundo, que arrastara multidões décadas antes. O Rocky que vemos é um ser humano no ocaso da sua vida. Está velho, com a face deformada e tem dificuldades em se movimentar. Para piorar, padece de um cancro. E assistimos ao “herói” a vomitar, a cair no ringue, a sofrer numa cama de hospital por via da quimioterapia, como se dum ser humano “normal” se tratasse. Stallone optou por um inteligente “underacting” deixando aos mais novos a força para puxar pela história. Ele é a referência do passado, a herança dum tempo ao qual os mais jovens poderão ir aprender na sua busca pela glória futura. <br /> <br />Tirando isto e as bem conseguidas cenas de luta no ringue, “Creed” é um filme normal, sem nada de especial que o justifique. Mas não ficaria nada surpreendido se entregassem o Óscar de Melhor Actor Secundário a Sylvester Stallone, porque a sua interpretação é surpreendentemente boa e credível e era a forma de o agraciar por uma carreira que deu muito a Hollywood, embora muito pouco ao cinema.
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Para fãs...

Luis Raul

...e entendidos, no que se refere à "técnica" do pugilismo. Quanto a resto, um tema interessante, que se vê com agrado.
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Decepcionante

Pedro Moreira

Não se entende a tentação de colar Stallone a Rocky. Sim, ambos têm caminhos similares. De underdogs "Wannabe's" a "hasbeens", passando pela consagração que ambos tiveram e perderam, até à redenção final, ambos caminharam de mão dada, pois Rocky é indissociável desse caminho de Stallone. Porém, Stallone não é Rocky. Rocky é um homem simples "wall to wall". Mesmo no seu apogeu material e de lutador (rocky IV, esse guilty pleasure que todos negam), era um homem simples. Stallone era-o, mas com a consagração deixou de o ser e nunca voltou atrás. O que perdeu foi a soberba de querer ser mais do que podia ser (feito conseguido por Arnold S. graças sobretudo a James Cameron), e que no caso dele e de Rocky "less is more". E não se percebe os louvores que se fazem ao filme de Coogler. Das críticas que se lê por todo o lado, inclusive a de LMO, parece que todos se esqueceram por completo de "Rocky Balboa", esse sim, o filme que consagra Stallone como autor. E que sempre de forma contida consegue seja brincar com a sua idade (são divertidos os momentos de treino com Tony Burton e Burt young), seja comover-nos de como trata a perda da mulher de Rocky com uma secura enorme, seja através do seu ritual, seja através dos momentos com B.Y que acha que não vale a pena reviver o passado e de nada adianta "viver" os mortos. E de como Rocky acha que estes e aqueles que não estando mortos, esperam por ela (não é inocente ele recuperar Pedro Lovel no papel de Spider Rico) ou vivem como zombies com medo de viver e arriscar (Milo Ventimiglia no papel de filho de Rocky) valem a pena manter a memória deles vivos, de os ajudar ou de os proteger de si mesmos. Porque fazem e farão parte de si até ao fim. Rocky Balboa só poderia ser dirigido Por Stallone, pois ele carrega esse "pathos" que lhe permite transmitir que apesar do cansaço da carne, a vida deve ser vivida até ao fim, lutando por ela em todos os momentos. Esse é Rocky. E esse é o filme que CREED nunca consegue almejar.
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Filme histórico

Paulo Fortunato

Sabemos para o que vamos, mas é obrigatório para quem gosta de cinema.
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