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Black Mass - Jogo Sujo

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Drama 122 min 2015 M/16 08/10/2015 EUA

Título Original

Sinopse

<div>Whitey Bulger (Johnny Depp), irmão de um senador norte-americano, fica na história de Boston (EUA) como um dos criminosos mais famosos da cidade. Com ligações ao IRA e à perigosa máfia irlandesa, o seu grupo, de nome Winter Hill Gang, tornou-se exímio no tráfico de droga, extorsão, chantagem e intimidações de todo o género. Bulger ficou também conhecido quando se tornou informador do FBI para impedir que a máfia italiana invadisse o seu território. Em troca desses dados valiosos, os agentes ignoraram, durante anos, as suas ligações à criminalidade. A sua queda aconteceu quando, sem que o esperasse, se viu traído pela agência, tornando-se um dos homens mais procurados pela mesma.</div><div>Com realização de Scott Cooper e argumento de Mark Mallouk e Jez Butterworth, um filme de "gangsters" inspirado na verdadeira história de James Joseph "Whitey" Bulger, um dos mais perigosos e implacáveis criminosos a actuar nos EUA durante as décadas de 1970/80. Em Junho de 2011, depois de anos em fuga, Bulger foi capturado e preso na Califórnia, já com 81 anos. O filme tem por base a obra "Black Mass: The True Story of an Unholy Alliance Between the FBI and the Irish Mob", escrita por Dick Lehr e Gerard O'Neill. Johnny Depp, Joel Edgerton, Benedict Cumberbatch, Kevin Bacon, Jesse Plemons, Peter Sarsgaard, Rory Cochrane, Adam Scott, Dakota Johnson e Corey Stoll dão vida às personagens. PÚBLICO</div>

Críticas Ípsilon

Não é Soprano quem quer

Jorge Mourinha

Jogo Sujo tinha tudo para ser um belo filme de mafia, mas atola-se por querer meter o Rossio na Rua da Betesga.

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Críticas dos leitores

Mass black

Hugo Lazaro

Para mim foi bom muito bom .
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Black Mass

Mike

‘Black Mass’ (em português ‘Jogo Sujo’…) é um filme sobre a ascensão e queda do gangster James 'Whitey' Bulger, que na vida real foi finalmente apanhado em 2011, com 81 anos de idade, após estar várias décadas foragido da polícia mundial. Nesse sentido, ‘Black Mass’ não se afasta muito do estilo que caracteriza os filmes de gangsters desde os primórdios do cinema sonoro... <br />Leia mais em: <br />eusoucinemapt.blogspot.pt/2015/10/black-mass.html
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Missa negra, filme cinzento

Pedro Brás Marques

Filmes sobre o submundo do crime organizado são recorrentes na história do cinema, desde que se inventou o chamado “filme de gangsters”. A Máfia italiana tem primazia, com “O Padrinho” a tutelar todas as referências, mas a Sétima Arte já se debruçou sobre histórias das «máfias» russa, latina, inglesa e irlandesa, precisamente aquela onde se ancora este “Jogo Sujo”. <br />O anti-herói é James “Whitey” Bulger, o rei do crime de Boston nos anos 70 e 80, que teve a particularidade de ter sido um informador do FBI. O próprio nega o epíteto, preferindo chamar-lhe “negócio”, já que o que se passava é que ele fornecia informação sobre os gangues rivais, a troco de um olhar discreto do “Bureau” sobre as suas “actividades comerciais”. <br />Ou seja, em pleno século XX, assistimos a um “acordo com o Diabo”. Tivessem lido os clássicos, com “Fausto”, de Goethe, à cabeça, e saberiam que assinar um contrato com Mefistófeles é ter a certeza que tudo irá acabar mal… Porque James Bulger é a encarnação do Mal. Mata, rouba, agride com a naturalidade de quem escolheu o Lado Negro e domina as regras do jogo. Chega ao cúmulo de educar o filho dizendo-lhe que não há problema algum em agredir outras crianças, se isso acontecer sem que alguém veja. Ou seja, “vergonha não é roubar, é ser apanhado”… Espanta, por isso, ver o sacrossanto FBI a realizar um acordo de colaboração com um ser humano desta jaez, quando a inversão de valores é gritante. Aliás, o nome original do filme, “Black Mass/Missa Negra” aponta para aí, algo que o insípido título português “Jogo Sujo” destrói. É que uma “missa negra” é uma cerimónia de celebração de Satanás, num ambiente decorado a preto e vermelho, onde os símbolos cristãos, como a cruz, estão invertidos – brilhante, o poster do filme, que claramente se inspirou nesse imaginário simbólico. E o tal “contrato” significa isso mesmo, um acordo entre opostos e que só prenuncia tragédia e desastre. <br />A interpretação de Johhny Depp é o melhor que o filme tem para oferecer. Na pele dum “pirata” urbano, sem alma e sem escrúpulos, consegue fazer com que o seu olhar, brilhante, espelhe o fascínio que a sua alma tem pelo Mal. O resto são actores secundários, competentes é certo, mas que apenas servem o “seu mestre e senhor”, Johnny Depp. Quanto à realização, revela-se perfeitamente banal. É claro que nesta temática já por cá andaram Hawks, Coppolla, Leone, os Cohen e Scorcese, só para lembrar alguns génios da Sétima Arte. Daí não ser de admirar que Scott Cooper pareça nada mais ter feito do que contar o argumento que lhe caiu no regaço. Isso, ele faz com competência, como já o tinha feito em “Crazy Heart” e “Para Além das Cinzas”. E o problema é mesmo esse. É que estas histórias de mafiosos, onde o jogo entre a vida e a morte, entre a luz e a escuridão, entre a salvação e a danação eterna é levado ao extremo, são o cenário perfeito para obras com uma dimensão “bigger than life”. Mas Cooper, infelizmente, não teve fôlego para tanto.
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Black Mass

Joana Castro

Johnny Deep homenagem a John Malkovich? Quero com isto dizer que ao ver Whitey Bulger fiquei com a impressão que era JD a representar a personagem como se fosse JM a faze-lo, ou seja JD representa duas vezes. A perversidade da personagem faz-me lembrar JM em "Ligações Perigosas". Apesar de tudo considero que em "O Libertino" o desempenho de JD é superior, porque a gama de recursos cénicos é mais alargada.
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Depp voltou

Nelson Faria

Já tinha saudades do acting de Depp. O verdadeiro Depp reapareceu após longa ausência: desde "Inimigo Público" de Michael Mann. <br /> <br />Soberba caracterização do actor. <br /> <br />Bom desempenho também de Edgerton. <br /> <br />Outros grandes actores presentes: Cumberbatch(um aristocrata da representação), Bacon e Sarsgaard. <br /> <br />Na Boston que já foi palco de "Mystic River"(a partir de Dennis Lehane e pela mão de Eastwood) uma "aliança" entre o FBI e um bando de criminosos. <br /> <br />Gostei da forma escolhida pelo realizador: a partir dos interrogatórios aos elementos do bando de Bulger, mostra, em "flash-back", os acontecimentos relatados oralmente. <br /> <br />4 estrelas
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Opinião

Dave

Enredo pouco trabalhado para a quantidade de conversa que o filme apresenta.
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3 estrelas

JOSÉ MIGUEL COSTA

Eis o "regresso" em grande (depois de uma série de "más escolhas") do actor fetiche de Tim Burton, Mr. JOHNNY DEPP! E este "pirata" está mais brilhante que nunca (e irreconhecível!), na pele dum famoso ganster psicopata de ascendência irlandesa, que dominou as ruas de Boston nos anos 80 (graças à protecção do FBI - de quem era informador - e do seu irmão senador), o infame e implacável Whitey Bulger (que apenas foi detido pelas autoridades em 2011 - estando a cumprir uma pena de duas prisões perpétuas mais cinco anos - só nos States!). O ÓSCAR ESTÁ MAIS QUE GANHO (e, provavelmente, lá se irá, mais uma vez, a estatueta do Leonardo DiCaprio - que ao que consta também está soberbo, como sempre, em "The Revenant", cuja estreia está prevista para o inicio de 2016). <br /> <br />Quanto ao filme em si poder-se-á dizer que é cativante q.b., com uma narrativa - baseada em factos reais - interessante, mas que não "agarra completamente" (falta-lhe mais tensão e dinamismo), talvez por ficar-se pela "rama" ao tentar abarcar um período longo de tempo, que vai desde a ascenção à queda do mito ... e como diz o ditado popular, "quem muitos burros toca, algum deixa para trás).
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"Códigos" fortes!

Luís Raúl

Qual a importância de "dizer apenas por dizer"? <br />"Ratos"/informadores/"bufos"..o que é a lealdade?...e a Lei? <br />Todos temos um "ponto fraco" - qual é o seu?...e o seu "código de honra"? <br />Onde começa e acaba o "abuso do poder"? <br />O importante não é o que tu fazes, mas sim: onde, quando, como, com quem e em que circunstâncias? <br />Filme cheio de "mensagens" - a não perder!
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