<p>O filme como sabem é baseado num livro meio autobiográfico de H. S. Thompson (já falecido) que mantinha uma grande relação de amizade com Johnny Depp.<br />Penso que é não foi só pela originalidade do filme que ele participou mas também como uma espécie de homenagem.<br />Uma nota: o filme "Delirio em Las Vegas" tambem com o J. Depp é baseado num livro autobiográfico do mesmo autor, que por sua vez era um pouco "especial" como pode ser observado nos livros e nos filmes.<br />A verdade é que não podem ou não deveriam afastar se assim muito do conteúdo do livro.</p>

<p>Paulo, pare de estragar o filme a quem não o viu. Cinja-se a uma crítica sem estragar o enredo.<br />Haja pachorra.</p>

<p>Discordo totalmente da opinião do outro leitor: Depp escolheu muito mal o filme, deixando a ideia de que o fez apenas para ajudar um amigo em dificuldades. Desta, nem o brilhantismo de Depp salva o filme, que não tem ponta por onde se pegue! Não se percebe o começo, não desenvolve no meio e termina de forma absurda! No começo temos Depp a acordar num quarto de hotel destruído, com uma grande ressaca e com batom nos lábios. Nunca se percebeu o que aconteceu nem como lá chegou.<br />A história avança sem nenhum interesse, até que chega a um ponto em que parece que vamos ter um Depp a ser o revolucionário que irá denunciar a ganância do sonho americano que está empenhado em destruir o paraíso com o sacrifício dos locais, para ganhar com mega projectos hoteleiros (onde é que eu já vi isto acontecer...). Mas nem isso acontece. A personagem de Depp fica-se pelo vai-não-vai, onde o balanço acaba por pender mais para a boa vida dos gananciosos do que para a ajuda dos locais. Na realidade, nada faz sequer para ajudar os locais. Ficou-se pelas boas intenções. Neste caso, literalmente boas intenções já que a actriz por quem se apaixona é de facto linda! Ela e as poucas aparições das paisagens de Porto Rico são o pouco que se salvam do filme. Mas é pouco...<br />Leiam a crítica no IMDB...</p>

<p>Johnny Depp volta a não desiludir nas escolhas dos filmes em que participa. "Diário a Rum" surpreende pela positiva.<br />O filme não é apenas um romance, mas um romance activista. Este filme presenteia-nos com a história de alguém que, como muitos, se vê dividido entre os corruptos ricos, para sobreviver, e a maioria necessitada, com que se sente o dever de ajudar.<br />Em tempos de crise, este é um filme a ver. Apesar de se pagar para o ver, é um dinheiro bem gasto, que vai proporcionar uma confiança para lutar contra aqueles que possuem um trono enquanto outros não têm onde se sentar.<br />A genialidade e qualidade do filme, é tão grande como a quantidade de bebidas que são tomadas e cigarros fumados durante os 120 minutos de filme. E devo dizer que são bastantes.</p>